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Antologia Da Literatura Fantastica é um livro obrigatório

Quando falamos em fantasia, qual é a primeira coisa que lhe vem a mente? Vou deixar que você vá até os comentários antes de continuar a leitura dessa resenha.

Agora que você já me contou, também vou te dizer. A primeira coisa que me vem em mente, quando eu falo em fantasia é POSSIBILIDADES. No Fantástico tudo é possível, tudo pode ser feito de alguma forma. E acho que essa é a grande magia por trás da literatura fantástica, é ver no papel, em letra após letra, o impossível tomando forma e ganhando vida.

Hoje eu venho falar de um livro que eu já conheço. A Antologia de Literatura Fantástica tinha sido lançada pela Editora Cosac Naify, que infelizmente fechou. Mas a Companhia das Letras vem relançando edições que clássicas da Cosac e a Antologia foi uma destas edições.

O livro foi criado por três amigos muito conhecidos na literatura: Jorge Luis Borges, Adolfo Bioy Casares e Silvina Ocampo. Estes três grandes nomes resolveram criar uma antologia com seus autores preferidos e nesta lista podemos ver nomes como Kafka, Joyce, Wells e muitos outros. No total somando 75 histórias que nos mostram o que é o fantástico.

Eu gosto de indicar esse livro para todos que buscam desde inspiração, até um livro para te acompanhar durante dias. A leitura desta antologia é gostosa, ela nos conduz por inúmeras formas do fantástico, mostrando que suas nuances, formas e sentimentos são dos mais variados.

Algumas histórias me chamam mais atenção do que outras, mas isso já é de se esperar em antologias. Gosto muito do fato de autores com nomes tão clássicos e marcantes estarem ao lado de autores que eu nunca tinha tido a oportunidade de conhecer. Com contos que vão desde três linhas a completa fantasia.

Este é um daqueles livros obrigatórios na estante e ainda faço um parenteses para indicar para todos os Mestres de RPG, uma história aqui pode te inspirar para toda uma campanha, com monstros desfechos e acontecimentos que você nem pode imaginar.

Confesso que tinha um pouco de medo da edição da companhia das letras e ainda gosto muito da capa da Cosac, por remeter ao fantástico, ao o toque surrealista da Companhia das Letras faz ainda mais sentido quando paro para pensar na fantasia de todas as palavras neste livro. Então minha recomendação é que você comece agora mesmo a leitura, venha se encantar com os escritos de Julio Cortázar, Guy de Maupassan, Tzu Chuang, entre outros escritores.

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 Tradução: Josely Vianna Baptista | Capa: Daniel Trench  | Páginas: 448  |Acabamento: Capa dura
Lançamento: 23/04/2019  | ISBN: 9788535931631  |Editora: Companhia das Letras

Jorge Francisco Isidoro Luis Borges Acevedo nasceu em Buenos Aires, em 24 de agosto de 1899, e faleceu em Genebra, em 14 de junho de 1986. Antes de falar espanhol, aprendeu com a avó paterna a língua inglesa, idioma em que fez suas primeiras leituras. Em 1914 foi com a família para a Suíça, onde completou os estudos secundários. Em 1919, nova mudança – agora para a Espanha. Lá, ligou-se ao movimento de vanguarda literária do ultraísmo. De volta à Argentina, publicou três livros de poesia na década de 1920 e, a partir da década seguinte, os contos que lhe dariam fama universal, quase sempre na revista Sur, que também editaria seus livros de ficção. Funcionário da Biblioteca Municipal Miguel Cané a partir de 1937, dela foi afastado em 1946 por Perón. Em 1955 seria nomeado diretor da Biblioteca Nacional. Em 1956, quando passou a lecionar literatura inglesa e americana na Universidade de Buenos Aires, os oftalmologistas já o tinham proibido de ler e escrever. Era a cegueira, que se instalava como um lento crepúsculo. Seu imenso reconhecimento internacional começou em 1961, quando recebeu, junto com Samuel Beckett, o prêmio Formentor dos International Publishers – o primeiro de uma longa série.
Adolfo Bioy Casares foi um escritor argentino com pessoal interesse na ficção. Ganhador do Gran Premio de Honor da Sociedad Argentina de Escritores (1975), do prêmio Cervantes (1990) e da Légion d’Honneur da França (1981), ele é um dos principais ficcionistas do século XX. Amigo e parceiro de Jorge Luis Borges, com quem escreveu seis livros e criou o personagem H. Bustos Domecq, Bioy Casares vem sendo redescoberto pelos leitores brasileiros. Sua obra mais conhecida é La invención de Morel, considerada por Jorge Luis Borges como “perfeita”. A narrativa de Adolfo Bioy Casares criou um mundo de ambientes fantásticos regidos por uma lógica peculiar e marcados por um realismo de grande verossimilhança.
Silvina Inocencia Ocampo foi uma escritora, contista e poetisa argentina. Seu primeiro livro foi “Viaje olvidado” (1937) e o último foi “Las repeticiones” (que foi publicado postumamente em 2006). Antes de ser famosa como escritora ela tinha se formado como artista plástica em Paris, em 1920.

{ Esse livro foi enviado pela editora Companhia das Letras para resenha no blog. Em compromisso com o leitor, sempre informamos toda forma de publicidade realizada pelo blog 

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