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Livros Que Mudaram Nossas Vidas! – Especial #DiaDoLivro

O Oceano no Fim do Caminho, de Neil Gaiman – Yasmin Oliveira

Eu estava na rodoviária esperando um ônibus para uma viagem curta de fim de ano. Depois de alguns anos afastada da literatura e frustrada com a minha escolha na faculdade (tinha escolhido um curso de exatas) resolvi passear pela livraria do terminal. Pedi a vendedora uma recomendação e ela não hesitou em me apresentar o Oceano no fim do caminho, do Neil Gaiman. Adorei o título, tinha um livro do autor parado na minha estante e o nome pareceu familiar.  Quando me dei conta já tinha lido toda a introdução do livro. A história de um homem que volta a casa onde passou parte da infância e retoma algumas memórias entremeadas entre ficção e realidade me tocou profundamente. Devorei as páginas ao longo do caminho. Uma frase martelava na minha cabeça: “Eu faço arte, às vezes arte verdadeira, e às vezes isso preenche os espaços vazios da minha existência”. Neste momento tive a certeza de que precisa fazer aquilo que sempre sonhei: ser jornalista. Escrever. Fazer arte.
No ano seguinte consegui entrar no curso e hoje exerço a profissão. Esse livro, cheio de nostalgia, escrito de forma tão simples, me fez lembrar de um mundo de possibilidades de quando eu era criança, me ajudou a recuperar o amor pela magia, pelo poder das palavras. Depois dele voltei a ler, especialmente ficção fantástica, devorando um livro após o outro. Serei eternamente grata a atendente que me deu a indicação.

O sol é para todos, de  Harper Lee  – Alexia Saner

O livro que mudou a minha vida, com toda a certeza, é “O Sol é para Todos” escrito pela autora Harper Lee, na década de 60. A obra me tocou de forma tão surpreendente e me ensinou, por meio da escrita, sobre: empatia, honestidade e amor. Por retratar uma sociedade repleta de preconceitos com as minorias, a autora buscou demonstrar que julgar por raça, cor e diversidade é uma das coisas que somente afasta as pessoas uma das outras. Os ensinamentos do advogado e pai – no livro -, Atticus Finch, ficaram para sempre comigo. Enxergar outras pessoas como seres humanos (afinal, são mesmo) e com olhos de afeto, reconhecendo que todos sentem profundamente e merecem respeito, foi uma das lições compreendidas. Depois de ler “O Sol é para Todos” não há como continuar o mesmo. É como se existisse um antes e um depois da leitura.

À Sangue Frio, de Truman Capote – Francelle Machado Viegas

Eu sempre gostei de ler, mas fazia leituras esporádicas e não me importava muito em comprar ou pesquisar por livros, até entrar na faculdade de Jornalismo lá em 2012 (já me sinto idosa!). Meu verdadeiro interesse e paixão pela literatura se deve, e muito, ao livrasso “À Sangue Frio”, escrito por Truman Capote. Essa foi uma das leituras obrigatórias no primeiro semestre do curso, e nunca vou esquecer a conexão que eu tive com esse livro. Mesmo não sendo escrita por um jornalista, a obra se tornou uma das mais icônicas do chamado Jornalismo Literário. E não é pra menos: a escrita do Capote é algo inexplicável em sua beleza e elegância, assim como a proximidade do escritor em relação aos desdobramentos de um crime real e chocante. Ele coloca o leitor ao lado de dois criminosos durante o julgamento destes pelo assassinato de uma família inteira, numa cidadezinha pacata dos Estados Unidos. A história em si é pesadíssima, e o curioso é que “À Sangue Frio” não poupa o leitor das cenas mais chocantes, assim como não o repele de maneira nenhuma. Pelo contrário, nos sentimos presos e imersos à narrativa como se pudéssemos sentir o clima frio e tenso entre os vizinhos da família assassinada, ao lado de Capote. Depois de ler “À Sangue Frio”, lembro que me empolguei e li também a outra obra-prima do mesmo autor, “Bonequinha de Luxo”. A partir daí, foi como se eu conseguisse enxergar todo um mundo a ser explorado dentro da literatura, o qual antes parecia super nebuloso para mim. Definitivamente “À Sangue Frio” marcou a minha vida de leitora, e agradeço ao Truman Capote, com sua empáfia (hahá) e palavras minuciosamente selecionadas, se hoje eu não consigo mais viver sem um livro (ou vários deles) por perto.

A Divina Comédia, de Dante Alighieri – Anna Schermak 

Lembro de pegar uma edição antiga da Divina Comédia na biblioteca da escola no terceiro ano e ler durante as aulas de Educação Física e intervalo. Era um livro que me chamou atenção no início, mas que eu entendi pouco daquelas palavras, mas que me marcou durante anos. Depois de ter saído do colégio e terminado a faculdade eu comecei a estudar italiano por causa daquela história, Dante acabou me ensinando mais do que qualquer outro livro foi capaz de me ensinar sobre passagem, crescimento e amadurecimento. A Divina Comédia virou o meu livro preferido da vida e me trouxe muito. Para conhecer mais, te convido a assistir o #LendoDante

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