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[Séries] Review: Downton Abbey s04e01

Estreou neste domingo a quarta temporada do drama de época Downton Abbey. Embora eu tivesse ouvido falar da série por muito tempo, só assisti compulsivamente todas as suas temporadas anteriores há alguns meses, bem a tempo de acompanhar essa temporada. Ainda com todos os feels muito vívidos na memória e no coração, vim aqui falar sobre o retorno depressivo triunfal da série.

Post não recomendado pra qualquer um que não tenha assistido absolutamente todos os episódios anteriores. Sério.

Relembrando o final da terceira temporada: como sempre, tudo mudou em um único episódio. Lady Mary finalmente estava grávida e rechonchuda, Tom estava se dando um pouquinho melhor com o sogro, Edith conheceu um novo amor. Mas de repente, Matthew morre num acidente de carro, Tom quase se deixa envolver por uma empregada da casa, Edith descobre que seu novo amor, na verdade, já é casado com uma mulher que está num sanatório, e a prima Rose anuncia que, em breve, passará uma temporada em Downton. Wow.

Neste episódio: Depois de me esgoelar de chorar com tudo isso, já comecei a assistir a premiere com o coração na mão. A verdade é que só a morte do Matthew bastou pra me deixar preparada pro pior. No final da temporada passada, não há nenhum resquício da reação de Mary ao saber da morte do marido; e agora, começamos já 6 meses após o acidente. O que esperar?

Fosse lá o que eu estava esperando, foi pior. Já na primeira aparição de Mary, fica claro que a morte de Matthew não apenas a deixou terrivelmente triste; também tirou dela toda a energia, toda a alegria e toda a vontade de viver. Ao longo do episódio, o que vemos é uma mulher incapaz de se concentrar em uma conversa, que encara o vazio com mais interesse do que é capaz de dirigir ao próprio filho. E isso, meus queridos, preciso dizer, acabou comigo!

Enquanto Mary se entrega ao limbo da depressão, Tom quer fazer de tudo para ajudá-la. Tendo ele mesmo passado por uma perda extremamente semelhante, (sdds Sybil) Tom acredita que a única maneira de Mary se recuperar é ocupando sua cabeça com outras coisas – e por que não com a propriedade? Mary poderia ser útil para dar continuidade aos planos de Matthew para a modernização das terras. Embora Lord Grantham descarte completamente essa ideia – alegando que tudo de que ela não precisa agora é uma preocupação desse tipo -, Tom insiste e pede ajuda ao Sr. Carson, que, com seu jeitinho único de dar apoio incondicional à sua menina, acaba convencendo-a a sair de sua concha, numa das cenas que mais me fez chorar em todo o episódio.

there, there, a gente te entende

Acompanhando Mary no núcleo deprimido da série, temos também Isobel Crawley, agora completamente sozinha no mundo: viúva, o filho se foi, e não há nada capaz de animá-la. A não ser, talvez, fazer algo de bom ao próximo. Dando uma mãozinha para a Sra. Hughes, ela recebe em sua casa um ex-colega do Sr Carson com terríveis problemas de saúde, mas que foi completamente abandonado por sua família e também pelo antigo amigo. Não posso deixar de me perguntar o que diabos aconteceu entre esses dois pra que o Sr Carson não tenha nenhuma piedade quanto a ele. Mistérios para os próximos capítulos…

Enquanto isso, Edith toca a própria vida, com constantes viagens a Londres para encontrar-se com o Sr. Gregson, mesmo sabendo que ele ainda é casado. Mas ela está apaixonada, ele é um perfeito cavalheiro, e depois de tudo que ela já passou… Vale a pena dar as costas para o falatório e viver “em pecado”, já que não podem se casar? Ou Edith estaria disposta a mudar de país, assumir uma nova nacionalidade, apenas para oficializar a união e calar a boca da sociedade? Todas essas perguntas continuam sem resposta, enquanto Edith claramente tenta se decidir. Mas se teve uma coisa que me deixou bastante contente nesse episódio foi a relação entre os dois; Edith está mais madura, mais segura de si e já percebeu que não precisa e nem deve rastejar pelo amor e pela atenção de um homem – e tudo isso a fez subir demais no meu conceito. E Gregson cada vez mais se prova digno de merecê-la. Vou ficar muito, muito brava se isso não der certo. Ela já se deu mal demais até agora, né?

No todo, a primere desta temporada teve um gosto amargo, mas bem vindo – como sabiamente disse Rony Weasley, você vai sofrer, mas vai ficar feliz por issoÉ aquele efeito que quase todos os episódios de DA tem, uma mistura de dor e esperança porque, no fundo, a gente sabe que as coisas precisam melhorar em algum momento. Foi um episódio excelente para que Michelle Dockery (a.k.a. Lady Mary) mostrasse porquê ela é indicada ao Emmy quase todo ano, e melhor ainda pra que nos lembrássemos sobre o que exatamente é o seriado: os altos e baixos da vida, e como é sempre difícil lidar com eles. Ainda mais na década de 1920.

Podemos esperar para o próximo episódio: mais ação de Rose, finalmente! A priminha que causou horrores no final da temporada passada é uma promessa de grandes complicações para os Crawley, e já ficou claro pela promo do próximo episódio que em breve veremos mais escapadelas e momentos loucos com ela. Já não era sem tempo!

Perguntas a serem respondidas: Edith vai sair de cima do muro e decidir logo o que quer fazer para agarrar o homem de sua vida, antes que ele escape? Qual será o mistério por trás das desavenças do Sr Carson com seu ex-colega? Mary e Lord Grantham vão se desentender no que diz respeito ao controle da propriedade – e, por consequência, do dinheiro da família, agora que George (o filhinho lindo da Mary) é herdeiro de metade de tudo, e Mary levantou dos mortos para assumir seu lugar como guardiã de seus interesses? Quais escândalos incontroláveis veremos surgir da estadia da srta Rose?

Saberemos mais nos próximos episódios!

Até mais 😉

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