Os anos 20 do século XX, nos Estados Unidos, na cultura mundial, são conhecidos como “os loucos anos 20”, do inglês the roaring twenties. Um período de prosperidade econômica e cultural do mundo ocidental.
O nascimento do Jazz, da moda melindrosa e do estilo Art Deco marcam a evolução da sociedade pós século XIX, ao mesmo tempo que a primeira guerra mundial, a gripe espanhola e o surgimento do fascismo criam um espelho sujo para uma sociedade visualmente perfeita. É nesse espaço de tempo que as obras de F. Scott Fitzgerald se encaixam.
◆ COMPRE OS LIVROS DA #fscottfitzgerald : https://amzn.to/3g6ItHC
◆ CONFIRA OUTRAS BIOGRAFIAS: https://youtube.com/playlist?list=PLyAKSG6vDPKSkbNKYpg6CA1uIMxsSJYzi
Francis Scott Key Fitzgerald nasceu em Saint Paul, no estado do Minnesota, nos Estados Unidos no ano de 1896. Durante sua carreira, Fitzgerald publicou romances, contos e poesias.
Sua escrita reflete diretamente a alta sociedade da época, com luxos, riquezas e os problemas que tais coisas trazem. Seu romance de maior sucesso com o público é O Grande Gatsby, lançado em 1925, mas sua primeira publicação ocorreu três anos antes, estreando com a obra Este Lado do Paraíso.
Ao longo dos anos, suas histórias acompanharam a evolução da sociedade, mantendo as críticas à superficialidade das pessoas da alta sociedade e a busca pela realização do chamado sonho americano.
Apesar de conseguir a fama e sucesso entre o público, Fitzgerald só teve o reconhecimento da crítica após sua morte em 1940, passando a ser considerado com um dos maiores escritores estadunidenses do século XX.
Em seu início de carreira, após a primeira guerra, F. Scott Fitzgerald continuou um período na Europa, fazendo amizades com artistas modernistas que compunham o grupo chamada Geração Perdida. Composta por jovens-adultos, expatriados dos Estados Unidos, que sobreviveram à Grande Guerra e retornaram para suas casas sem perspectivas, traumatizados, desorientados, um dos autores que estão listados nesse grupo é Ernest Hemingway.
Sua vida foi marcada por tragédias pessoais em seu casamento e no vício com álcool que o levaria à morte em 1940. Apesar da vida trágica, suas obras são um verdadeiro retrato de uma sociedade adoecida e traumatizada pelos grandes eventos do início do século XX.