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A experiência de ler “Eu Sou Malala”

“(…)O Talibã podia tomar nossas canetas e nossos livros, mas não podia impedir nossas mentes de pensar.”

Dentre todos os discursos célebres da Malala, esse trecho pra mim é o que melhor define sua luta.
Mesmo com toda a opressão do Talibã quando o Vale do Swat foi tomado, Malala, seguindo os passos de seu pai, continuou indo à escola e surpreendeu a todos quando usou sua voz para defender seu direito à educação.
Contudo sua grandiosidade e imponência não agradou e ela quase foi morta por extremistas, enquanto voltava da escola no atentado mundialmente reportado.

Em sua biografia juntamente com a jornalista britânica Christina Lamb, através de uma narrativa simples, podemos conhecer os detalhes da sua infância no Vale do Swat, o início da ocupação do Talibã, o momento do atentado e as consequências disso.

Ao ler sobre a Malala fiquei completamente extasiada com a força do seu protesto e o intuito desse post não é só resenhar o livro e falar sobre as minhas impressões com relação a leitura em si, mas discutir a importância da história da Malala, sendo ela uma das personalidades mais influentes, e o como ela aborda temas pertinentes e visíveis em todas as partes do mundo.

Ela tornou-se a mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz, e é surpreendente saber que com menos de dezoito anos já contribuiu para a educação do mundial mais do que pessoas com o dobro da idade dela. Muitos podem questionar a relevância disso, mas imaginem o quão inspirador é, enquanto mulher, vê-la usar sua voz e se arriscar para dizer “Sim, eu sou menina e exijo usufruir do meu direito à educação, pois quero ir à escola e ler livros sem ser hostilizada por isso.” É o exemplo mais contundente de empoderamento feminino.

“(…)Nasci menina em um lugar onde rifles são disparados em comemoração a um filho, ao passo que as filhas são escondidas atrás de cortinas, sendo seu papel na vida fazer comida e procriar.”

Malala procura obter a valorização da mulher no mundo muçulmano, e tenta abrir os olhos da sociedade para problemas práticos enfatizando que o Talibã, e alguns povos muçulmanos, conduz e interpreta os ensinamentos do Corão de maneira errada, ignorando a realidade e o fato de que os níveis de alfabetização ainda são baixos, em especial o das mulheres, que os assassinatos e confrontos religiosos são constantes e que dessa forma o progresso é remoto.

Ao final da leitura, presumi como como seu exemplo pode ser motivador para milhares de outras meninas que vivem ou viveram situações parecidas, e afirmo que a história da Malala deve ser lida, relida, passada adiante e continuamente repetida como forma de protesto para que todos entendam que a educação não deve ser negligenciada e que nós mulheres não devemos ser silenciadas.

“Comecei a entender que a caneta e as palavras podem ser muito mais poderosas do que metralhadoras, tanques ou helicópteros. Estávamos aprendendo a lutar. E a perceber como somos poderosos quando nos manifestamos.”

ISBN-13: 9788535923438 | ISBN-10: 8535923438 | Ano: 2013 | Páginas: 344 | Editora: Companhia das Letras]

Malala Yousafzai é uma estudante e ativista paquistanesa. Ela é conhecida por seu ativismo pelos direitos à educação e o direito das mulheres, especialmente no Vale do Swat, onde o Talibã às vezes proíbe meninas de frequentarem a escola. Em 9 de outubro de 2012, Yousafzai foi baleada na cabeça e pescoço em uma tentativa de assassinato por talibãs armados quando voltava para casa em um ônibus escolar. Nos dias que se seguiram ao ataque, ela permaneceu inconsciente e em estado crítico, mas mais tarde a sua condição melhorou o suficiente para que ela fosse enviada para o Queen Elizabeth Hospital, em Birmingham, Inglaterra, para a reabilitação intensiva. Em 12 de outubro, um grupo de 50 clérigos islâmicos no Paquistão emitiu uma fatwa contra aqueles que tentaram matá-la, mas o Talibã reiterou sua intenção de matar Malala e seu pai.

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Baci ;*

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