Lembro que cheguei a assistir alguns episódios de Dexter quando ainda existiam poucas temporadas com um ex namorado. Logo eu parei de ver, mas ainda sim, acompanhei a história e os fãs e tudo que comentavam.
Eu não tinha mais espaço para ver Dexter, mas sempre fui curiosa sobre o tema, assunto e pelo personagem. Se você já ouviu nosso literariocast sobre personagens psicopatas na literatura, você com certeza já me ouviu falando sobre o fascínio por estes personagens. Se não ouviu, aproveita. #FicaDica!
Dexter, o psicopata dos psicopatas, depois de fazer grande sucesso nos livros e na TV, agora invade as páginas dos quadrinhos. Nessa história completa, o devotado personagem deve lidar com um fantasma de seu passado: Steve Gonzalez, um valentão que perseguiu Dexter na época da escola. Porém, ele hoje é um lantropo, considerado a Madre Teresa de Miami por causa de sua Fundação Esperança, que reabilita viciados. Após um inocente reencontro em uma festa, Dexter acredita que nunca mais o verá. No entanto, uma série de assassinatos coloca os dois em rota de colisão.
Infelizmente eu não gostei da HQ tanto quanto esperava. Muitas coisas me decepcionaram durante a narrativa. O traço e a forma com que o roteiro foi construído não colaboraram e na minha opinião, não caminharam em conjunto para trazer uma espectativa maior enquanto as ações que seriam realizadas pelos personagens.
O traço do quadrinho não trás o Michael C. Hall nas ilustrações, apesar de parecer muito ele na ilustração da capa, não tem nada em comum com a ilustração interior. Uma decepção, infelizmente.
Eu sei que as histórias do Dexter trabalham muito mais a construção do Dexter “se vingando” do que a descoberta de quem é o assassino ou quem está cometendo os atos de assassinato. O problema é que não tivemos muito suspense em nenhuma das situações, e enquanto eu lia o quadrinho, para mim, tudo ficou muito fácil, muito rápido, muito sem problemática. Como se o roteirista trabalhasse para que o roteiro não tivesse pausas e se resolvesse sozinho de forma rápida.
Apesar dos pontos negativos (que aparentemente eu fiz parecer que eram muitos, estou relendo agora), a história em quadrinhos é ótima para você que já gosta de Dexter e quer manter sua coleção sempre atualizada com um bom material. A Editora Planeta fez um ótimo trabalho na edição gráfica. Capa dura e verniz localizado que dá vontade de abrar a obra.
O motivo pelo qual os assassinatos estão acontecendo não te surpreender, mas te dão uma ótima resposta, não é contra o que a história em quadrinho trouxe e termina do jeito que ela merece, com um final fechadinho e bem feito e com algumas cenas de ação bem interessantes.
ISBN: 9788542203356 | Ano: 2014 | Páginas: 120 | Editora: Planeta
To precisando voltar e terminar de ver a série. A um bom tempo dei uma pausa, na sétima temporada, que já estava declinando em qualidade bem antes, uma pena. E meio que Hannibal acabou tomando o lugar da série. Mas acho que vou terminar de ver ela o quanto antes.
Eu não gostava muito dessas histórias mais avulsas no seriado, tipo o “caso do dia”. O legal era ver os dilemas humanos do Dexter, ver a luta nele entre o lobo bom e o lobo mal. E acho que os atores é que faziam uma boa diferença na obra, então tirar esse fator dá um pouco de decepção pra mim, eu acho.
Mas realmente ele é um personagem que dá pra explorar muito. Deixando as questões da psicopatia dele de lado, a ambientação e personagens secundários também são muito bons. Mesmo alguns tendo uma característica mais caricata.
Haehuaehaueh, realmente, achei que tava mal o negócio. 😛
Não sou das maiores fãs desse tipo de série, mas acho que vale um dia eu assistir. Mas acima de tudo, quero essa caneca. 😛
Bjs, amora <3
A caneca é melhor que o livro (que triste né?)
Eu comecei a ver a série, mas nunca terminei. Infelizmente.