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[Cinema] O que achamos de: Mercenários 2

“Cara, que filme!” – muitos nerds.


Vou deixar um aviso antes aqui: Eu estou me desfazendo de todo meu senso crítico avaliativo para falar deste filme. Se ele for avaliado como manda o figurino, vai levar uma nota ruim, e ele simplesmente não merece isso. Então, desfaça-se de sua descrença e embarque comigo nesse apanhado de tiros, explosões frases de efeito e um humor muito bom!

Pois bem, dia 31 estreou o segundo filme da franquia. E ontem, dia 02, juntamos mais o pessoal da Skynerd, pra ir prestigiar os grandes nomes do cinema de ação nas telonas.

Quando o Mercenários (o primeiro filme) foi lançado, já era certo a produção de uma continuação. Assim como no lançamento deste segundo filme já se especula a produção do terceiro e até de uma versão “feminina” do filme. Fica nítido o sucesso que a sequência faz quando chega as salas de exibição e até mesmo antes delas. E tudo isso levado pelo desejo de ver grandes atores como Stallone, Schwarzenegger, Norris, Lee e muitos outros descendo a porrada em todo mundo. Porque é isso que se espera do filme, e é isso que o filme te entrega. Não espere atuações belíssimas, grandes efeitos especiais, e um roteiro intrigante. Não é esse o objetivo.

Podemos dividir o filme em 3 partes. Primeiro: Porradaria de começo de filme. Stallone & Cia, saem numa missão de resgate eletrizante explodindo tudo e todos pelo caminho, derrubando paredes, casas, pessoas, caixas d’agua e o que mais vier pela frente. nessa primeira missão, os personagens são reapresentados e o resgatado é ninguém menos do que Arnold Schwarzenegger. Segundo: Temos uma situação mais leve onde sentimos um pouco da nostalgia do personagem de Stallone que lembra os dias de juventude e tempos que não mais voltarão. Temos também a problemática do jovem sniper, novo integrande do grupo, que decide que não quer mais aquela vida, mas vai terminar o restante da proxima missão com eles. E aí vem o saudoso Bruce Willys informando da missão resgate de um cofre na albânia. Durante a missão as coisas dão errado e nasce o estopim da terceira e ultima parte do filme.

REVENGE. Esse é o frisson da terceira parte, onde toda a porradaria e balaços explodindo pra todo lado traduzem o máximo da testosterona cinquentona dos personagens. E aí também que nossos amigos acabam encurralados e são salvos pelo poder supremo da pancadaria. CHUCK NORRIS. E que entrada de personagem! Foi simplesmente épico. E o cara ainda solta um Chuck Norris Facts pra animar a cena. é demais.

Além da pancadaria geral, explosões pra todo lado e testosterona exalando pela tela, o ponto alto do filme é o texto. Clichê as vezes, mas engraçadíssimo. Um humor que casou muito, mas muito bem com o filme. Temos um Schwarzenegger que só solta frases de efeito lembrando seus personagens anteriores no cinema, como o Exterminador. Stallone e Jason Statham constantemente saindo com tiradas auto-depreciativas com a idade, e Terry Crews relembrando o seu tempo como Pai do Chris.  Temos ainda o sarcasmo do roteiro, colocando o nome do vilão interpretado por Jean Cloude Van Damme como Vilain, que aliás, interpreta-o numa tempestade de clichê maléfico e empresta sua cara amassada ao personagem, o que cai como uma luva.

Por fim, este é um filme que definitivamente está longe de ser uma obra prima e sensitiva da 7ª arte, em condições normais. Rombos no roteiro, efeitos especiais toscos se comparado a tecnologia de hoje. Uma fotografia absurdamente granulada em algumas situações e em outras extremamente limpa. Mas este é um filme que devemos avaliar aquém de todas essas tecnicidades. é um filme que apela estritamente ao carinho do público pelos seus heróis sanguinários do cinema da década de 80. Quando cabeças rolando, sangue para todo lado e explosões de magnitude megatônicas era o que importava. E é isso que vemos agora. A deliciosa e orgulhosa nostalgia de rever tudo isso, e melhor: todo mundo junto descendo a bala lado a lado.

Eu não sou da década de 80, mas cresci vendo os filmes desses brucutus bombados das antigas. E fui feliz. Assim como estou devidamente feliz de rever essa galera e poder escrever sobre essa experiência que conversa com as nossas memórias e nos obriga a desligar a massa cinzenta durante o filme.

Tem muito mais pra falar, mas eu vou parar por aqui. Se não começo a entrar em Spoiler e tem gente que vai me apedrejar. Lembrando que não tem nada de senso crítico aqui. Deixei a saudade e a empolgação fluir. Por isso, também não tem nota. Considere um “hors concours”.

Até a próxima.

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