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Darksiders e mudança

Janeiro Branco é uma campanha que visa a conscientização sobre saúde mental. O assunto é altamente importante nos dias de hoje e, para contribuir com esta causa, farei quatro textos menores para serem postados ao longo do mês, observando temas em jogos que trazem à tona dicas e reflexões sobre a nossa própria saúde mental. Convido todos a lerem com atenção e levarem essas reflexões para suas vidas. Claro, é importante lembrar que os textos terão leves spoilers das histórias.

Darksiders é uma franquia que despertou minha curiosidade. Eu não diria que é minha favorita (olha e pisca pra Dark Souls), mas com certeza ganhou meu coração e não fico sem jogar nenhum de seus lançamentos. No ano passado, mesmo depois da falência da produtora original, a THQ, o grupo original de desenvolvimento conseguiu achar uma nova casa e lançou Darksiders 3 para as principais plataformas no mercado. A história não é tão simples de acompanhar e todo caos que acontece pode ser resumido como problemas de administração, contudo, é uma perspectiva legal sobre a mitologia cristã. Desta vez, assumimos o papel da terceira cavaleira do apocalipse, Cólera (ou Fury, no original), enquanto ela assume a tarefa de caçar e aprisionar os Sete Pecados Capitais, que foram soltos de suas prisões durante o apocalipse precoce. Isso é tudo que precisamos saber para entender a reflexão deste texto (me segurando nos spoilers aqui).

 

Durante sua jornada, Cólera percebe que ela mesma mantinha cada um dos sete pecados em seu comportamento. O próprio nome da cavaleira sugere a raiva, ela tinha inveja da reputação de seus irmãos, preguiça de lidar com suas responsabilidades com o devido cuidado, é “gulosa” por mais poder, entre os outros pecados explorados durante a narrativa. Com cada pecado derrotado e aprisionado, a nossa protagonista cresce e aprende com seus erros, se tornando uma melhor lutadora, além de ser ainda mais capaz de enfrentar toda a manipulação que acontece nos bastidores de toda trama. Como eu gosto de dizer, nós podemos traduzir a arte para nossas vidas cotidianas.

Parte do caminho para uma boa qualidade de vida e saúde mental é saber refletir sobre os próprios comportamentos e aceitar onde erramos. Esse tipo de visão crítica nos ajuda a crescer como pessoas melhores, além de nos propiciar uma visão diferente em relação ao nosso contexto e até mesmo sobre o comportamento de outras pessoas. Durante os atendimentos em clínica e nas orientações que faço, sempre sugiro para que as pessoas façam uma análise das funções que seus comportamentos têm. Pode não ser evidentes em um primeiro momento, mas existe um motivo para cada comportamento existir, ele é reforçado de alguma forma e, em terapia, o(a) psicólogo(a) pode apenas te ajudar a ver, mas cabe a você mesmo(a) a atitude de modifica-los.

Assim como Cólera percebeu que seus comportamentos (ou pecados, no caso) a limitavam e a impediam de se tornar uma guerreira melhor, nós também passamos por isso em nosso cotidiano, onde, por muitas vezes, precisamos apenas desacelerar o passo e fazer uma boa reflexão sobre o quem somos, o que queremos alcançar e quais os motivos e consequências de nossos comportamentos. No fim do dia, cada um de nós tem uma história de superação e mudança para contar.

Para saber mais sobre a campanha Janeiro Branco, acesse o link: https://janeirobranco.com.br/

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