Os quadrinhos do Rango, um dos mais célebres anti-heróis das tiras brasileiras, resumiram na época da ditadura – e seguem resumindo – a miséria do nosso povo. Criado em 1970 pelo desenhista Edgar Vasques, o personagem apareceu pela primeira vez na revista Grilus, do Diretório Acadêmico da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde Vasques então estudava. A partir de 1973, Rango passou a ocupar as páginas de vários periódicos brasileiros, como Pasquim e Folha da Manhã. Fazendo parte do boom de humor da década de 70, Rango simbolizou a resistência à ditadura militar e, passados mais de trinta anos, continua moderno em sua crítica à desigualdade social.
O primeiro livro de Rango, e também o primeiro livro da L&PM Editores, foi lançado em agosto de 1974, com prefácio do escritor Erico Verissimo. Agora, os sete volumes de Rango chegam em versão e-book, por R$ 10 cada. Os primeiros quatro volumes estarão à venda no mês de abril e para os próximos meses estão previstos os volumes 5, 6 e 7.
ri com a tirinha , muito irônico.