Falar da autora Isabela Freitas antes de ler algum dos seus livros (são eles: não se apega não; não se ilude, não; não se enrola, não) pode gerar um certo tipo de preconceito e aversão à sua escrita, ou talvez com o tema que ela escreve: relacionamentos.
Esse preconceito literário pode ter a ligação com achar que os livros bons e que valem a pena serem lidos são os de escritores renomados e/ou que debatam temas filosóficos. Mas, é importante ressaltar que Não se apega, não, também é um livro que merece ser prestigiado.
Antes de expor os motivos pelos os quais vale a pena dedicar um tempo de leitura aos livros dela, principal ao: Não se apega, não, já que é esse que será refletido é necessário explicar, afinal, quem é a autora. Em suma, Isabela tinha uma conta na rede social twitter e lá conseguiu cerca de 25 mil seguidores que concordavam com os seus pensamentos de 140 caracteres e, a partir disso, criou um blog para escrever textos; dicas; aconselhar sobre relacionamentos. Após isso foi que surgiram os livros e ela se tornou o que é hoje.
O livro trata de desapego. Seja de relacionamentos amorosos ou de amizades. Não se apega, não, e também de gostar de si mesmo e respeitar o que você é. Narrado em primeiro pessoa e a personagem principal é a Isabela. Apesar de introduzir novos personagens, como a melhor amiga Amanda e o melhor amigo Pedro, tudo gira em torno dela e de seus sentimentos, isso quer dizer que as histórias dos outros personagens não é tão aprofundada, embora sejam interessantes.
Completo de conselhos, alguns até clichês demais, formam um livro que, principalmente, após términos ou decepções pode ser encarado como o um ~tapa na cara~ do leitor, porque muitas verdades de relacionamentos, que nós insistimos em negar que existem, jorram sem dó.
Claramente esse não é o tipo de livro que vai agradar a todos os tipos de leitores e também não fará refletir sobre todo o sentido da vida (ou vai, depende do momento em que você irá ler). Mas, o que vale ressaltar é que é um livro nacional que precisa ser valorizado pois trata, mesmo que sem querer, de relacionamentos abusivos (quando o parceiro, amigo, familiar, etc, usa uma força psicológica -física também- para segurar a outra pessoa e fazê-la acreditar que ela é menor/inferior). Aliás, no livro, com a repetição, o leitor é capaz de refletir sobre o amor próprio. Sobre gostar da própria companhia e a gostar de estar consigo mesmo, tendo alguém para compartilhar alguns momentos, ou não.
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ISBN-13: 9788580575330 | ISBN-10: 8580575338 | Ano: 2014 | Páginas: 256 | Editora: Intrínseca
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