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O que achamos de: O Lar das Crianças Peculiares

Há algum tempo ouço falar sobre O Orfanato da Senhorita Peregrine Para Crianças Peculiares (Casa da Palavra, 2015). “Como assim você ainda não leu esse livro?” Perdi a conta de quantas pessoas me fizeram essa pergunta. Quando soube que era a semana de estreia da adaptação “O Lar das Crianças Peculiares” (Tim Burton, 2016) decidi dar uma chance a obra, e mesmo tendo lido só metade do livro fui assistir ao filme.

Para quem não sabe do que esse tremendo sucesso se trata vou tentar resumir: Jake é um garoto de 16 anos que cresceu ouvindo histórias de monstros contadas por seu avô. Mas esses contos tinham algo a mais: haviam fotografias para ilustrá-los, nelas crianças com poderes especiais chamadas “peculiares” apareciam fazendo feitos incríveis como levitar, levantar objetos pesados e outras coisas do tipo. Segundo seu avô, ele havia convivido com essas crianças num orfanato, quando fugia da polônia e dos terrores do nazismo. Entre a dúvida se isso poderia ser real ou imaginário Jake sai para tentar desvender esse mistério, mas não sabe do perigo que pode encontrar e do que carrega consigo.

A história parece ter um pouco de Harry Potter, X-men, Percy Jackson e outras obras assim. O fato é que O Lar das Crianças Peculiares é menos sobre adolescentes deslocados e mais sobre todas as pessoas que foram perseguidas no mundo simplesmente por seres diferentes, como os judeus na Segunda Guerra Mundial.

Isso dá um ar um tanto pesado ao filme, contrastando com o aspecto gótico de Tim Burton. Mas essa caracteristica é positiva pois intensifica a complexidade da história. Alguns elementos de Steampunk também estão presentes, assim como uma pitada de terror feita por criaturas parecidas com os Slender Man.

O visual do filme é incrível. O figurino é muito interessante, A Senhorita Peregrine que tem a peculiaridade de se transformar em ave possui caracteristícas que a tornam realmente meio humana e meio pássaro, como o cabelo, as unhas e a roupa. O trabalho de Eva Green para compor a personagem é excelente e essencial para nos cativar. O resto do elenco no entanto, é pouco explorado. A impressão que você tem a primeira vista é geralmente aquela que fica até o desfecho.

Samuel L. Jackson que interpreta o vilão traz algo totalmente genérico. É um dos vilões mais atrapalhados que já vi no cinema, não por ser engraçado, mas por ter atitudes incongruentes.

O roteiro deixa a desejar. Tentei assistir o filme como se eu fosse de fato uma adolescente, já que podia ver o entusiasmo na carinha das garotas que sentavam ao meu lado na sala, mas houveram momentos que simplesmente não fizeram sentido, como esquecer personagens que foram apresentados. Apesar da premissa ser interessante e existirem trechos emocionantes, as últimas cenas de ação quebram com aquilo que havia sido explorado, ficando parecido com um torneio de anime.

Tim Burton parecia saber o que estava fazendo mas se perdeu no meio do caminho. De qualquer forma, vale a pena conhecer todo esse mundo mágico. Duas continuações estão por vir, vamos ficar atentos para ver o que elas reservam.

Destaque para a música belíssima que a banda Florence + The Machine produziu para o filme:

SINOPSE: Após a estranha morte de seu avô (Terence Stamp), o jovem Jake (Asa Butterfield) parte com seu pai para o País de Gales. Lá ele pretende encontrar a srta. Peregrine (Eva Green), atendendo ao último pedido do avô, que lhe disse que “ela contará tudo”. Só que, ao chegar, descobre que o local onde ela viveria é uma mansão em ruínas, que foi atingida por um míssil durante a Segunda Guerra Mundial. Ao investigar a área, Jake descobre que lá há uma fenda temporal, onde a srta. Peregrine vive e protege várias crianças dotadas de poderes especiais.

Direção: Tim Burton
Produção: Peter Chernin, Jenno Topping
Produção executiva: Katterli Frauenfelder, Derek Frey, Nigel Gostelow
Roteiro: Jane Goldman
Baseado em: Miss Peregrine’s Home for Peculiar Children de Ransom Riggs
Elenco: Asa Butterfield, Eva Green, Ella Purnell, Samuel L. Jackson
Género: Aventura e Fantasia
Música: Danny Elfman
Cinematografia: Bruno Delbonnel
Distribuição: 20th Century Fox
Lançamento: Brasil 29 de setembro de 2016  e Estados Unidos 30 de setembro de 2016
Idioma: Inglês

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