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[Resenha] A Biblioteca Perdida de A. M. Dean | @editoraprumo

Sinopse: Emily Wess está prestes a ver sua vida mudar drasticamente. Numa hora, ela é uma pacata professora de história, sonhando com grandes descobertas e uma vida de aventuras ao melhor estilo Indiana Jones, seu herói da infância. Na outra, está embarcando em uma viagem ao redor do mundo, atrás de pistas deixadas por seu mentor, Arno Holmstrand. Pistas estas que a levarão a uma descoberta que não se igualava a nenhuma outra que ela pudesse imaginar: a localização da biblioteca perdida de Alexandria. Durante sete séculos, ela abrigou o maior patrimônio cultural e científico de toda a Antiguidade. O mundo julgava esse tesouro perdido, mas as evidências levam Emily a questionar a história. Agora, ela inicia uma corrida contra o tempo para impedir que o paradeiro da Biblioteca caia nas mãos erradas. À primeira vista, o livro pode parecer um thriller de conspiração aos moldes de O código Da Vinci, mas ele é mais do isso. Ele evoca a emoção de ler os clássicos da literatura de aventura como as histórias escritas por Enid Blyton e Robert Louis Stevenson. Conduz o leitor pelo exótico e romântico Oriente dos heróis intrépidos de Agatha Christie. E o autor, A. M. Dean, ele próprio um historiador, inspirado pelo fascínio que as conspirações exercem na humanidade, levanta a possibilidade de que a famosa Biblioteca de Alexandria tenha de fato sobrevivido. As pistas para desvendar esse mistério estão todas neste livro.

Alguém morreu…

Sim… É assim que a história começa. Imagine você, caro leitor, sendo afetado por uma notícia dessa? Quem, em sã consciência, começa um relato avisando sobre a morte de outra pessoa? O que você acha sobre isso? Interessante, fúnebre, um belo de um mau gosto ou, simplesmente, uma forma de começar?

Quem ler “A Biblioteca Perdida” terá que ter bastante paciência, pois um bom narrador nunca entrega o final de um conto seu assim tão de repente. Talvez, já estejamos acostumados a isso… Mas ler este livro te trará uma inspiração especial. Você já parou pra pensar sobre os casos esquisitos da nossa história? O que aconteceu quando as pirâmides estavam sendo construídas? E as estátuas da Ilha de Páscoa? Quem as fez? O que aconteceu com Hitler? Já..? Já pensou sobre essas histórias?

Ahhhhhh… Mas quem ama história, com certeza, já se perguntou se a Biblioteca de Alexandria existiu fatidicamente, certo? Então, siga-me neste texto para compreender os questionamentos do cavalheiro que vos escreveu pela editora Prumo e roubou, de uma forma amável, muitos instantes dos meus dias.

Vamos nos colocar no lugar de uma professora de História (Emily) que recebe uma carta, de um colega “intocável” e especial que acabou de ser assassinado, mostrando interesse pelo seu trabalho e lhe dizendo que você pode ser a única salvação para a continuação da sua pesquisa em relação à “Sociedade”. Uau… Como você se sentiria? Entraria na onda, ou pensaria que o velho professor estava ficando louco? Eu, particularmente, me jogaria de cabeça e tentaria fazer de tudo pra descobrir o que estava acontecendo. E é, exatamente, o que ela faz… Ao lado da sua curiosidade profissional, vem-lhe o amor platônico/histórico doado ao seu colega sem que quase ninguém soubesse, apenas, o seu namorado.

Depois de receber a carta, ela viaja para a Europa e se encontra com duas pessoas que serão fundamentais para a sua aventura. Após aterrissar, em Londres, Emily começa a sua trajetória e enfrenta diversos mistérios e crimes para chegar até o limite do seu objetivo. Dean, como um verdadeiro historiador, lhe trará uma imensa carga de conhecimento e fará com que saia pesquisando, feito um(a) alucinado(a), sobre as marcas da sociedade, do seu Guardião e da própria Biblioteca… E aí, até aqui, está acompanhando, ou já saiu para olhar no Google as imagens e notícias sobre o assunto? Eu já o teria feito há muito tempo…

A história te guia entre conspirações e relacionamentos interpessoais. É importante chegar à conclusão de que, na vida, não há bons e maus, mas sim pessoas que defendem os seus pontos de vista e os seus ideais. É difícil, através da prescrição do suspense, chegar a um imediato crítico sobre quem está certo. Muitos entram em guerras por pensar que defendem o que lhes é certo por direito. Ser professor de história implica nisso todos os dias? Claro que não… Mas essa é a vantagem de ler um livro (a la Agatha Christie e Dan Brown)… Você é levado a acreditar que os cotidianos reais, de todos os envolvidos, podem ser verídicos.

Morte, caça, segredos, vidas em jogo e muito euforia definem as páginas que lerão se tiverem coragem de ir a fundo neste “épico” conjunto de parágrafos. Sejam bem vindos a mais uma alucinante corrida a favor da verdade. Quem está certo, quem está errado? Quem vai chegar primeiro? Leiam o romance e, ao chegar no final, deparem-se com algo que não vão acreditar… Será que Emily conseguirá manter a sua vida pessoal (com o seu namorado que ficou no EUA) com a sua estratégia profissional de ser a primeira a descobrir e revelar a existência da biblioteca?

E você? O que acha dos segredos por aí? Gostaria de tê-los revelados, ou é daqueles que pensa que, quanto mais guardados, melhores ficarão? Lembre-se sempre de um dito muito famoso:

duas pessoas só podem manter um segredo, se uma delas estiver morta”

Edição: 1 | Editora: Prumo | ISBN: 9788579272981 | Ano: 2013 | Páginas: 320

Nota: 4/5

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