Em A Idade do Sangue, podemos acompanhar a jornada de vampiros antigos, monstros sedutores. A jornada de recém transformados, como nossa personagem principal – que de forma alguma se encaixa no papel de heroína – e das pessoas que convivem com tais seres. Trazendo a tona uma lente psicológica e com um nível maravilhoso de verossimilhança a uma série de acontecimentos, que são nada além de naturais, se você considerar possível a existência do fantástico e do maravilhoso. Partindo dessa nova premissa – passando por uma filosofia Dostoévicista e bebendo de fontes profundas como a literatura de Saramago e jovens como J. K. Rowling – Ju Costa constrói um livro mais cativante e inspirador a cada página e deixa um gostinho ferroso de quero mais ao final de cada capítulo.
Vampiros, Vaticano, Aset, sedução, traição… tudo em um único livro de estreia para leitores ávidos por intrigas porte e caça aos demônios.
Eu pude ler a segunda edição de Agnus Dei enviada pela autora Ju Costa para falar sobre ele para vocês e fazer dois sorteios, um para o Pausa e outro para a Trollando (onde vocês me conhecem por ruiva). E aqui estou eu para falar sobre esse livro que eu não consegui largar até chegar a última página.
O que mais deixa os leitores de rpg com vontade de ler o livro é a dedicatória linda da autora feita para todas as mesas que ela já jogou e que um dia vai jogar na vida. O livro é cheio de referencias minuciosas a aventuras e você consegue perceber isso na convivência dos personagens e nas pequenas missões (quests) realizadas pela equipe da Aset em busca dos “demônios”.
Uma coisa que me chamou bastante atenção durante a história é que em uma das missões realizada pelos grupos da Aset os participantes realmente são como se fossem jogadores e até um dos personagens que eu gostei muito (Lucas) vira o “mestre” do jogo orientando os amigos como agem, o que veem no decorrer da missão e o que podem fazer, como podem lutar, eu realmente me senti assistindo um jogo onde todos os acertos e derrotas eram decididos no dado.
O livro é bem escrito e te faz querer caminhar até o final em busca de uma resolução. A autora consegue te dar respostas plausíveis para muitas coisas principalmente a origem dos vampiros. Algo que me incomodou um pouco foi o processo de transformação da personagem principal. Acho que ficou um pouco confuso em minha mente.
Ju Costau teve conseguiu escrever bem esse seu primeiro livro. Quero logo saber a continuação dessa história e só fico triste por que a personagem que tem o meu nome (Anna) ser uma filha da puta de primeira. hehehehe
O livro consegue um 3,9 xícaras de café quentinho e só tiro algumas notas das folhas muito escuras, eu não conseguia ler direito em alguns ambientes mais escuros e minha visão que não é de elfo ou de vampiros e quase parece de um velhinho de 90 anos se sentia prejudicada durante a leitura.
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Adorei a capa do livro, espero que a história seja tão bela quanto ^^.