Por Anna Schermak.
Com mais de 15 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo e uma galeria interminável de fãs, a série que traz o inglês Arthur Dent e o extraterrestre Ford Prefect como protagonistas de loucas aventuras espaciais chega ao fim.
Depois de viajar pelo Universo, ver o aniquilamento da Terra, participar de guerras interestelares e conhecer as mais extraordinárias criaturas, Arthur está de volta ao seu planeta. Tudo parece igual, mas ele descobre que algo muito estranho aconteceu na sua ausência. Curioso com o fato e apaixonado por uma garota tão estranha quanto o que quer que tenha acontecido, ele parte em busca de uma explicação.
Com sua peculiar ironia e seu talento aparentemente inesgotável para inventar personagens e histórias hilariantes – embora altamente filosóficas –, Douglas Adams nos presenteia com mais uma genial obra capaz de nos fazer refletir sobre o sentido da vida de uma forma bem diferente da habitual.
Intercalando momentos cômicos com imagens e descrições altamente poéticas, Até mais, e obrigado pelos peixes! fecha com chave de ouro essa “trilogia de quatro livros” que já levou os leitores a conhecerem situações altamente improváveis e a viver momentos de reflexão e de pura diversão.
Não me apedrejem, não sou uma herege, mas vamos combinar… o tio Doug já está perdendo a mão aqui.
Okay, vamos combinar que ele já começa a perder a mão no livro anterior, e por mais que ele escreva muito bem e seja um escritor incrível o livro já começa a ficar entediante.
Eu disse, não sou uma herege, eu amo o Guia e 42 uhuul. Mas ler algo e ter medo de dizer que não é tão bom só porque é um clássico da cultura nerd não vai acontecer por aqui.
Eu realmente dormi lendo esse livro, e gente…. isso não acontece nunca comigo.
Eu tenho um carinho enorme pelo autor e como ele me iniciou de forma tão bela a ficção científica, eu dava gargalhadas nos primeiros livros e não podia ler no livro para não ter que segurar o riso. E eu não encontrei mais isso aqui.
Obrigado pelos peixes é tão focado em Ford que parece que finalmente ele assume o papel de protagonista e ferra com tudo.
Senti tanta… mas tanta falta dos outros personagens que completam o livro (e eu nem estou falando só do Marvin) que o livro começou a se tornar estranho, eu lia e não parecia Douglas Adams, parecia só mais um livro feito para vender, sem muito cuidado.
Acho que até o autor notou isso, em certa parte do livro ele nos manda pular para o final porque o livro fica muito mais legal, e tem o Marvin.
Eu juto que fiquei tentada a pular para o final, mas eu sempre quero respostas e então continuei. Mas o livro realmente fica melhor no último capítulo.
O livro é bom, é o Guia e claro que vai ser bom, porque queremos ler o máximo de tudo que o autor nos deixou, queremos viver o que é todo esse mistério, o que é ser um mochileiro. Mas o livro decepciona. Parece que tudo de melhor foi usado no começo e aqui acabou o folego.
A edição segue o padrão das anteriores, páginas amarelas e boa diagramação. Não notei nada que me incomodasse durante a leitura mas não consigo dar mais que 3 xícaras de café para o livro. Queria muito uma nota maior, mas seria errado e desleal.
Espero que o próximo volume não me decepcione…. eu torço muito para que eu consiga sentir de volta a mesma sensação de ler o primeiro livro.
Me identifiquei com a resenha e tenho quase a mesma opinião… foi esse livro que me desmotivou a continuar na série. tanto que parei nele!
Oi Jorge, tão bom saber que não sou a única.
Ele é realmente desmotivante. Eu vou ler o próximo, mas vou esperar uns dois meses no mínimo até eu esquecer a decepção que foi esse livro 😡
Senti o mesmo lendo o livro, porém continuei lendo os volumes seguintes com o pensamento “logo volta a ficar legal como no inicio”. Infelizmente não é o que ocorre.
Nossa, e eu pensando que ia ser apedrejada pelo post e vocês me compreendendo.
Bom saber que isso não acontece só comigo.
Você me deixou com aperto no coração agora para continuar a série Eduardo.
Será que eu espero um bom tempo antes de pegar o próximo volume?