Sinopse: Em um dos dias mais quentes do ano em Roma, o ativista Arturo Clemente é encontrado morto em seu apartamento. Clemente não é uma vítima comum: sua amante é filha de um chefão do crime organizado, e a esposa traída, uma importante senadora. Além disso, suas campanhas em prol dos direitos dos animais despertavam a ira de Renato Alleva, organizador de rinhas de cães. Mas apesar do grande número de suspeitos, as autoridades italianas não parecem se esforçar para resolver o crime. Praticamente sozinho na investigação, o comissário Alec Blume não sabe que sua busca por justiça pode custar outras vidas.
No fim do jogo o rei e o peão voltam pra mesma caixa – Provérbio italiano
Não, Conor não tem parentescos com o outro conhecido Fitzgerald, então resolvi começar assim pois eu sabia que vocês perguntariam isso em algum momento. Agora vamos lá! Afinal vocês sabem que eu sou apaixonada pela Itália e um livro como esse chamaria minha atenção logo de cara. Então era óbvio que eu pediria ele para a resenha. E foi o que aconteceu. Me apaixonei no primeiro instante.
Cães de Roma novamente mostra o motivo pelo qual eu gosto tanto de livros que se passam na Itália. O cenário é fantástico e contribui para que a história se estabilize e possa acontecer com uma frequência inteligente e cheia de acontecimentos que levem a um final, que você suspeita, mas aceita a surpresa e não acha que o autor te achou idiota e precisava explicar todos os mínimos detalhes – coisas que acontece comigo e com o James Patterson.
Eu comecei lendo Cães de Roma esperando um livro a altura dos livros do Donato Carisi, um italiano que samba na cara do Dan Brown na hora de escrever um romance policial. Sorry tio, eu também te amo, mas o Donato é melhor.
Eu acho que alguns leitores precisam conhecer mais esses outros livros policiais e tentar um fugir um pouco dos que vendem milhões. Com uma folga quem sabe o Patterson para de pagar para ghost writers e começa a escrever os próprios livros. Seria interessante e a literatura agradeceria ~ to no veneno hoje.
Mas voltando ao livro. Cães de Roma se provou muito melhor do que eu até mesmo acreditava dele. A narrativa é muito gostosa e completa de diálogos ~ aeee Anna Feliz ~ mesmo achando que alguns deles poderiam ser muito melhores. Mas foram bem feitos.
Exemplo: O diálogo na foto acima, percebem que algumas coisas poderiam ser descritas e não feitas em formas de diálogos? Ele funciona para o livro, mas algumas vezes dá a impressão de que realmente não precisava de um diálogo só para colocar aquele frase. Achei desnecessário. Mas continuo repetindo. Eu gosto de diálogos e gosto de ver a forma com que o autor trabalha com eles.
Além de uma edição de qualidade, com folhas amarelas e uma capa l-i-n-d-a, você pode esperar um livro policial com suspense na medida certa, bem escrito e com personagens surpreendentes. Algo que eu gostei muito na história foi a forma com que Conor conseguiu conduzir os personagens e escrever a história a favor deles sem que tudo parecesse uma saída de roteiro para favorecê-los. A história foi bem contata e atingiu seu objetivo: trazer um livro de qualidade que vai te deixar ansioso e curioso até as últimas páginas e mostra novamente o motivo dos livros de policial serem os mais amados da minha estante. Nós faz interagir mesmo sem querer com a história. Com um sorriso, um xingo ou até mesmo alguns gritos com um personagem que está próximo a cometer uma grande bobagem. Parabéns Conor, quero continuar lendo a trajetória desse livro. Ah é… esse é só o primeiro livro pessoal, tem mais vindo por aí!
Edição: 1 | Editora: Record | ISBN: 9788501101471 | Ano: 2014 | Páginas: 490
Nota: 4 / 5
Comprar: Saraiva | Fnac | Livraria Folha
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Conor Fitzgerald é britânico, mas vive em Roma desde a década de 1980 e sua experiência na cidade ajudou na criação da série de livros com o personagem Alec Blume.
Eu vi FITZGERALD no título do post e vim correndo, AEHUAEHAE. Mas não é meu tipo de livro não, nham :~
BEIJOCA ?
E quem não lê FITZGERALD e pensa no FITZGERALD? heheheheheh
Beijão!