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[Resenha] Coleção Vida em Pedaços Vol.1 e Vol.2 de Fabrício Carpinejar | Edelbra Editora

Sinopse Vol.1 : A Coleção Vida em Pedaços apresenta as lembranças de infância de Fabrício Carpinejar. Nestas crônicas, os acontecimentos cotidianos ganham de volta a magia perdida com a chegada da vida adulta. Através das memórias do autor, temos acesso às nossas felicidades de criança.

Sinopse: Vol2: A Coleção Vida em Pedaços apresenta as lembranças de infância de Fabrício Carpinejar. Nestas crônicas, os acontecimentos cotidianos ganham de volta a magia perdida com a chegada da vida adulta. Através das memórias do autor, temos acesso às nossas felicidades de criança.

É só acreditar que o amor é eterno que ele termina. É só acreditar que o amor terminou que ele recomeça. – Fabrício Carpinejar

Eu sempre gostei muito de ler crônicas. Elas refletem sobre a vida, me fazem enxergar o meu mundo de outra forma e são sempre esclarecedoras. É a minha terapia. Comecei descobrindo o gênero com os livros da Martha Medeiros que eu buscava no sebo próximo a faculdade e ano passado comecei a ler Fabrício Carpinejar depois de um livro que recebi para resenhar. Logo de cara eu gostei muito do estilo simples e descomprometido como ele trazia situações do seu mundo para as páginas do papel. Ele escrevia a vida em seus detalhes e anseios.

E isso me fez apaixonar. Então quando a Editora Edelbra me mandou um email perguntando se eu gostaria de resenhar a Coleção Vida em Pedaços que tem o objetivo de ser uma biografia de Carpinejar, escrita por ele mesmo em formato de crônicas em pequenos livros, eu aceitei sem questionar. E hoje vou falar sobre os dois primeiros volumes para vocês!

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A biografia em crônicas escrita pelo próprio Fabrício Carpinejar brinda o leitor com momentos únicos da infância e vida do autor. O primeiro livro é muito focado no seu período de escola, de criança, de jogar bola na rua e pular o muro. É doce, pessoal e cheio de histórias que te fazem perceber que no fundo, lá no fundo. Somos pessoas muito parecidas. Eu, você e o Fabrício.

As histórias tanto no primeiro ou no segundo volume são histórias que nos fazem recordar da infância. Do uniforme do time de futebol da rua ou da morte do nosso cachorro, que provavelmente foi a primeira vez que muitos de nós tivemos contato com a morte pela primeira vez. São momentos tristes, outros felizes e alguns apenas momentos simples que ficaram registrados na memória que nos lembram aquele passeio pelo matagal ou no terreno baldio de perto de casa.

As histórias com a família também estão presentes. E logo ao decorrer das crônicas nós conhecemos Fabrício e percebemos o quanto ele foi um menino que gostava de ter o seu cantinho, era observador e tinha sua maneira única de ver o mundo.

Eu quase não tenho o que reclamar. Não gosto de julgar biografias pois é quase como dizer que a pessoa teve uma vida ruim, caso a nota seja muito baixa. Então, eu vou deixar sem nota okay? Mas vou dizer que o livro poderia ser maior. Quando acaba fica aquele gostinho de “Eu quero mais, cadê?”.

As edições estão as coisas mais lindas do mundo. Com ilustrações de Eloar Guazzelli a história ganha um detalhe a mais que fecha a edição com chave de ouro. E eu não estou mentindo. Olhem as fotos abaixo e tentem não se apaixonar pelo trabalho gráfico. Ficou L-I-N-D-O!

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Eu quero e peço para que vocês deem uma oportunidade, achei muito interessante a proposta da editora e me encantei com as crônicas, claro… nem todas são as melhores crônicas que eu já li na vida, mas elas tem pontos em especiais: são reais!

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Formato: 14 x 21 cm |Autor: Fabrício Carpinejar | Gênero: Crônicas

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Formato: 14 x 21 cm | Autor: Fabrício Carpinejar | Gênero: Crônicas

Comprar: Editora

Untitled-1Fabrício Carpi Nejar, ou Fabricio Carpinejar, como passou a assinar em 1998 (Caxias do Sul, 23 de outubro de 1972) é um poeta e jornalista brasileiro. Filho dos poetas Carlos Nejar e Maria Carpi, adotou a junção de seus sobrenomes em sua estréia poética, As solas do sol, de 1998. Em 2003 publicou, pela editora Companhia das Letras, a antologia Caixa de sapatos, que lhe conferiu notoriedade nacional. Desde maio, mantém a coluna que antes era ocupada por Moacyr Scliar no jornal Zero Hora. É mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
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