God Of War – A história oficial que deu origem ao jogo
I.S.B.N.: 9788580444957
Edição : 1
Editora: Leya
Ano: 2012
Número de Paginas : 384
Tradutor : Flavia Gasi
Saraiva R$26,30 | FNAC R$20,90 |Ponto Frio R$17,91 | Submarino R$32,90
“História oficial que foi base de um dos mais famosos jogos da história. O livro conta em detalhes a história de Kratos, guerreiro grego que trabalha para os deuses do Olimpo e, após ser manipulado pelo deus da guerra, almeja por vingança e por matar o próprio Ares, o deus da Guerra.”
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Eu disse que eu tinha voltado, não disse! E hoje trarei as minhas impressões de um gênero em ascensão no mercado literário: os livros de jogos! Hoje falarei sobre God of War, de Matthew Stover e Robert E. Vardeman, lançado pela supimposa Leya!
A Anna sempre me falou tanto desse “gênero” literário, que acabei ficando curiosa e decidi ler God of War, já que conhecia um pouco da história do Fantasma de Esparta por já ter jogado “God of War: Chains of Olympus”, no PSP.
É, não sei… Se você curte uma narrativa frenética, que grande parte do tempo ocupa-se em descrever os feitos heroicos de batalha do guerreiro espartano, esse livro é pra você. Se você quer que muiiiitooo pouco da história do personagem seja acrescentada à sua vida, esse livro é pra você. Se você gosta de pancadaria, sangue, violência gratuita e, pera, eu já disse MUITO sangue? Então, se você espera qualquer uma dessas coisas em um livro, God of War é pra você.
Sim, o livro trata muito superficialmente do passado do herói: cita como Kratos forjou a aliança com o Deus da Guerra, Ares, e como a quebrou e debandou-se para os lados da deusa Atena. Temos o mesmo Kratos dos jogos: com um ódio mortal pelo deus que o traiu, com seus pesadelos do passado, e com uma força sobre-humana e as armas concedidas pelos deuses.
É, pensando bem, se não fossem os diálogos no Olimpo entre Atena e os outros deuses, eu possivelmente teria abandonado o livro. Ele é uma descrição do “hack and slash” olímpico, ou seja, é o mesmo que se alguém transcrevesse a dinâmica do jogo. A única diferença é faltam as luminárias para salvar o jogo e continua mais tarde…
Foi um livro muito contraditório pra mim, porque eu realmente queria saber como o mortal espartano derrotaria o imortal deus da guerra, como o Olimpo o ajudaria, e o que seria de Kratos após concluir a tarefa. Porém foi muito difícil ter força de vontade para não abandoná-lo… Se eu nunca tivesse jogado, não teria concluído a leitura.
A tradução foi realizada por uma pessoa que admiro muito, a Flávia Gasi, do site Omelete. Maaaas confesso que não gostei. Em algumas partes precisei voltar e ler duas ou três vezes para entender a ação e até encontrei trechos com trocadas palavras. Mas o que mais me deixou incomodada foi o capítulo “catorze”. Desculpem, mas eu aprendi que o numeral 14 chama-se “quatorze”, e que “catorze” é a variante dele. Mas sei lá, né… Chatice de sulista, talvez?
Lerei o segundo livro, pois sou uma pessoa muito curiosa pra ver a evolução ou o declínio das séries de livros… Mas, nhé… Espero que tenha algo a mais que o primeiro livro.
devia dar uma lida nos livros do Assassins Creed, não é nada espetacular, mas acho que vale o tempo
Tenho muita curiosidade neles, uma vez que nuncaaa joguei nada da franquia. Talvez seja uma experiência melhor que GoW foi =D
Valeu pela dica, Gabriel!!!