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[Resenha] God of War II – Robert E. Vardeman | @EditoraLeya

Sinopse: Após derrotar Ares e conseguir sua vingança, Kratos ascende ao Olimpo e torna-se o novo Deus da Guerra. Mas seus problemas estão só começando: humilhado e nova mente traído, o Fantasma de Esparta descobre o verdadeiro jogo dos deuses, no qual é apenas uma peça. Agora eles devem pagar. Renascendo dos mortos e abrindo seu caminho para fora do Hades, Kratos parte em busca do impossível: matar Zeus, o Rei do Olimpo. Para isso, o espartano deve encontrar as Moiras, aquelas que detêm o poder sobre o destino de todo o cosmos e que estão acima dos próprios deuses. Em sua jornada, Kratos terá de enfrentar criaturas de poder indizível e alguns dos maiores heróis gregos, como Teseu, Jasão e Perseu. Mas ele não estará sozinho em sua busca: uma força antiga ressurge, dando início a uma aliança que fará o Olimpo tremer… Pode um simples mortal mudar seu destino? Encontre a resposta neste segundo volume da saga de Kratos, cujo fim guarda uma surpreendente revelação.

As espadas, uma em cada mão, fatiam o vento, mas foi Caliope e não Ares quem pereceu. A menina morreu em um turbilhão de sangue e soluços, amaldiçoando-o, clamando por sua mãe, então igualmente morta pelas mãos dele. E a fúria e a perda explodiram em seu cérebro, fazendo-o rodopiar e ver…

Pouco mais de quatro meses depois de ler o primeiro livro da série God of War (resenha aqui), volto para falar do segundo livro: God of War II, também lançado pela editora Leya.

Quando recebi o primeiro livro, recebi o segundo junto e bem, foram 4 meses tentando concluir a leitura. Lutando toda semana para avançar na “história”, mas dessa vez a minha determinação não foi grande o suficiente. Simplesmente não consegui terminar de ler esse volume.

É MUITO gore, muita violência barata para se colocar num livro. Esse tipo de violência até é aceitável em jogos, uma vez que o negócio é dinâmico, e você consegue abstrair e focar apenas na missão, no objetivo final do game. Já no livro a experiência não pode ser dissimulada, abstraída, pois ela é sistematicamente descrita pelo senhor Robert Vardeman, descrita, lembrada, relembrada, frisada e explicitada.

As “cenas” de hack’n’slash são ainda mais grotescas e forçadas, o que simplesmente acaba com o ritmo do livro. O que você tem são cinco páginas interessantíssimas com história e mitologia para cada trinta de violência barata e desnecessária! Poxa, eu realmente não quero saber em detalhes como foi que Kratos derrotou aquele Sentinela específico que estava preso no rosto de Tifeu, de como ele girou a sua Lâmina do Caos e como o sangue jorrou sobre os seus olhos, mas Kratos já estava acostumado a ficar banhado no sangue de seus inimigos, então pegou a cabeça de outro Sentinela e arrancou-a pela espinha espinha. Mais ou menos é isso que acontece O TEMPO TODO!

Gente, ok que o Fantasma de Esparta já foi Deus da Guerra, ok que ele tem que ser sanguinário e nem um pouco benevolente com seus adversários, mas não precisa detalhar tanto. A história tem tudo pra ser interessante: como as Moiras mexem no destino de Kratos e dos outros Deuses, como Kratos estranhamente consegue mudar o seu destino sem a influência das Moiras, e como Zeus está terrivelmente #chatiado com Kratos. Conspiração por todo lado! É disso que um bom livro pode ser feito, não de 500 litros de sangue por página.

Pior que isso vai te cansando de uma forma, que nem o enredo promissor mais te prende. Você tenta, eu tentei 4 meses, mas não dá.

Edição: 1ª | Editora: Leya | Páginas: 384 | ISBN: 9788580447705 | Ano: 2013

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Nota: 2/5

Robert E. Vardeman é o autor de mais de uma centena de romances, nas áreas do fantástico, ficção científica, policial, thrillers futuristas e westerns (sob o pseudónimo de Karl Lassiter). Entre estes títulos estão romances adaptados a partir de quatro outros RPGs. Tem um bacharelato em Física e um mestrado em Ciência dos Materiais, e trabalhou em pesquisas sobre Física do Estado Sólido antes de se tornar escritor. Para além de ter sido vice-presidente da SFWA, é membro da International Association of Media Tie-in Writers.

ESSE POST FOI FEITO PELA COLUNISTA DANIELLE VOLTOLINI 

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