Eu sei, vocês já estão até cansados de ouvir falar desse livro, mas ele tem o selo de aprovação Pausa Para um Café!
Na Teia do Morcego é um livro mais adolescente do que infantil. Tem uma linguagem um pouco mais adulta em algumas partes que não acho indicado crianças menores de 14 anos lerem.
Então, só depois desse adendo posso voltar a falar sobre o livro. Na Teia do Morcego é um livro bem psicológico. Com vários personagens bem característicos e de personalidades bem definidas e com uma trama que te surpreende ao passar do livro!
Um livro que mostra toda a habilidade de Jorge Miguel Marinho com as palavras, utilizando várias formas alternativas para variar o texto e inovar na escrita.
Não temos apenas uma história contada por um escritor, não é um livro normal. Temos noticiários jornais, atas, bate-papos, emails, partes de um diário do próprio Batman, uma gravação de um desesperado e até uma troca de emails para inovar e dinamizar o texto.
Resumindo, é mais que apenas um livro infanto-juvenil. É uma história engraçada, divertida, irônica e que conquista o leitor, nunca imaginei que um super herói com dúvidas sobre a vida o universo e tudo mais fosse tão interessante.
Saia dos quadrinhos e venha se emocionar e divertir com essa história que não apenas é algo muito interessante mas respeita toda a obra do Cavaleiro das Trevas!
O livro merece cinco estrelas de café quentinho na madrugada fria de Gotan City!
Um adendo, esse livro é o melhor livro que já tive a oportunidade de ler no quesito “arte gráfica” é simplesmente fantástico o trabalho e cuidado da editora com a obra.
Na Teia do Morcego e Jorge Miguel Marinho
Se o herói desta inquietante narrativa é ou não o mesmo Batman das histórias em quadrinhos, este é o grande desafio para o leitor. Será que o conhecido Cavaleiro das Trevas se mudou para o centro de São Paulo e, por razões íntimas, não pretende retornar a Gotham City?
Neste livro ele revela a sua máscara mais humana e vive uma aguda crise existencial: ser ou não ser herói. Pode ser ele o assassino de Abigail Aparecida Chaud ou qualquer um dos outros personagens que são flagrados por uma luneta cruel e formam um painel, vivendo na atmosfera agitada e penumbrosa de uma metrópole igualmente cruel. Jovens curiosos, velhos solitários, pessoas desvalidas, seres entusiasmados e tantos outros, todos eles são suspeitos do crime e vítimas da existência pelo simples fato de existir.
Quem narra é igualmente suspeito porque se esconde numa “teia” dos mais diversos meios de comunicação: cartas, diário, telefonemas, telegramas, internet, gravações, notícias de jornal, de rádio, de televisão e até uma ata de condômino. E o leitor não fica imune a esta trama tão estranha e tão familiar – é convidado e convocado a entrar na história e agir.
Eu adoro Batman, fiquei morrendo de vontade ler o livro, e o nome também chama muito a atenção. Saber que no livro tem partes de um diário do próprio Batman também é legal.
Prefiro outros heróis ao Batman…
Achei interessante esse diário, 😉
Ai que fofo, partes do diário do Batman? rs… Fiquei bem curiosa pra ler esse livro!! Deve ser bem interessante ler a história de um super herói num momento de tantas dúvidas.
É claro que a referência a um dos heróis mais populares chama a atenção, mas acho que o ponto principal é a forma multimídia em que o autor parece encaminhar a história, e isso numa trama meio policial com toques de drama psicológico. Gosto de livros que saem da mesmice.
Amo o Batman, com certeza leria este livro como uma boa fã.