Quando aconteceu pela primeira vez, a pequena e inocente Antoniette tinha apenas seis anos. Apesar da tenra idade, tudo ficou gravado em sua memória, o tempo nada dissipou: os detalhes, os sentimentos, a dor. Foi a primeira de muitas, incontáveis vezes. Não conte para a mamãe, de Toni Maguire, desvela a comovente história de um infância idílica que mascarava uma terrível verdade.
Dói. Dói ler cada página desse livro. É intenso… o relato de uma infância perdida e de uma vida levada aos tropeços de quem tenta restaurar a sua dignidade.
É realmente uma história de cortar o coração
Eu sempre tive vontade de ler “Não Conte Para a Mamãe”, mas adiei por ouvir sempre dizer que era um livro forte, triste e muito pesado. E confirmo, é exatamente isso e muito mais. O livro aperta o seu coração enquanto você lê. O turbilhão de sentimentos diferentes e distintos é inevitável. Ódio, dó, nojo, repulsa, sensação de injustiça, vontade de correr contra o tempo. Tudo é muito verdadeiro em toda a história.
Um livro que deve ser lido por homens, mulheres, pais e mães. Mas que deve ser lido com cuidado, mas como um grito silencioso de apelo, de alerta e de cuidado. Não é um livro para corações fracos ou para revoltados. É um livro para quem conhece a vida e a aceita, mas tenta independentemente lutar por um mundo melhor.
Não Conte Para a Mamãe foi o livro que mais me emocionou até agora nesse ano. Foram 46 livros lidos até esse exato momento e nenhum chegou perto de me comover ao ponto que este livro chegou. É lindo, mas um lindo de ser uma obra tão bem escrita que te aproxima da personagem principal, seja ela a criança que precisa de atenção e cuidados, seja a adulta que precisa expulsar seus demônios.
Uma história pesada que carrega ao fundo fatos que acontecem durante tanto tempo no mundo todo e fechamos nossos olhos. Um alerta as mães. Um alerta que carrega o peso do mundo nas costas.
Um alerta. Se prepare para ler cenas muito fortes contatas por uma criança de 5 anos de idade e que depois vai crescendo, mas são cenas realmente fortes e que muitas pessoas vão ficar com aperto no coração e vão se sentir mal.
O livro tem o padrão Bertrand. Folhas amarelas, capa perfeita e com detalhes em verniz. Uma diagramação perfeita e sem erros de digitação ou de revisão.
É inevitável e eu vou ter que dar uma nota muito boa para o livro da Bertrand. É até estranho mas essa é a unica editora que eu nunca li um livro ruim. Então eu deixo aqui as minhas 5 xícaras de café amargo e forte sem açúcar para você conseguir ler esse livro que merecia ser lido por todos!
Eu li esse livro em 2 dias, mesmo com a necessidade de parar de ler algumas vezes. Dói mesmo ler.
No meu caso, a dor é dupla, fui filha, sou mãe – não de uma menina – e eu me revoltava a cada página.
Amei as suas sensações Anna, seriam as minhas com certeza, se eu já não fosse mãe.
Beijos
http://www.leitoraincomum.com
Eu tenho muita vontade de lê esse livro,mas ao mesmo tempo não sei se teria coragem de abrir a primeira página, tendo uma base do está por vir. Toda vez que eu leio uma resenha sobre ele, já forma um bolo na garganta.
Sei que é uma história forte e que deve ser lida por pessoas que consigam ficar um pouco de fora, e eu me entrego completamente. Talvez em algum momento eu me sinta preparada para suportar a carga de emoção que ele transmite.
Bjos!
Comprei vai chegar daqui uns 10 dias não vejo a hora de le-lo…