O código élfico de Leonel Caldela
I.S.B.N.: 9788577343423
Edição : 1
Editora: Casa da Palavra
Ano: 2013
Número de Paginas : 576
Saraiva por Por R$ 49,90 | FNAC Por R$39,90 | Submarino Por R$49,90
“Emocionante encontro entre um elfo e uma jovem em meio a conspirações, assassinatos e magia. Numa pequena cidade chamada Santo Ossário, vive Nicole, uma jovem vítima das mais improváveis lendas urbanas, com um passado misterioso envolvendo assassinatos e rituais a uma deusa oculta. Em Arcádia, um mundo habitado por elfos, vive Astarte, que diariamente treina arquearia e disciplina élfica, até o dia em que descobre a que é destinado: escravizar os humanos a mando da deusa Rainha, sua mãe. A cidade é o grande portal que une os dois mundos. Mas Astarte rebela-se contra os elfos e une-se a Nicole contra o mal da Rainha e seus seguidores. Um encontro explosivo que provará que qualquer um pode ser um guerreiro e lutar por aqueles que amam.”
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Puf puf! Eu… VOLTEI! Passei tempo demais longe do Pausa, mas coisas acontecem e o que não dá pra ficar sem é um bom livro, não é? RÁ! Por isso que eu voltei, pra dar uma excelentemente excelente dica de livro de fantasia nacional: O código élfico, do brasileiríssimo Leonel Caldela, lançado pelo selo de literatura fantástica da Casa da Palavra.
O livro é realmente diferente de absolutamente tudo que já li. Confesso que demorei um pouco a entrar na história por ela ser muito diferente do que eu estava acostumada a me remeter quando pensava em elfos: seres puros, numa época muitooo muitooo antiga. Não! Aqui temos elfos compactuando com seus seguidores humanos, aliando magia élfica com ciência genética de ponta terrena para trazê-los de volta à Terra… BUUUMMMM!!! **cabeça explode** É bem estranho você ler, pela primeira vez na vida, o relato de uma luta entre um elfo munido de um arco, contra soldados de coturno e armas de fogo. Talvez, mais estranho ainda foi pensar em elfos como seres dominadores, que usam os humanos como escravos, e nada mais. Why Legolas, why???
Temos dois personagens principais: o elfo Astarte, mongooo que só ele, tadinho. Mais perdido que elfo em festa hobbit: ele é um exímio guerreiro, aprendeu com destreza todas as disciplinas élficas, mas pra falar com uma garota é pior que um musgo. É um pouco inevitável não pensar que ele é o nerd caricato, excelente em qualquer coisa, exceto relações interpessoais. A segunda personagem principal é a Nicole, nhé, a princesa do improvável, nhé, rainha das lendas urbanas, blá blá blá. Sim, não gostei dela. Ela é chatinha, reclama o tempo todo… claro que ela é essencial pra história acontecer, mas eu não simpatizei com ela. Foi mal… a culpa não é sua Leonel! A Nicole é chata mesmo, e olha que você se esforçou pra torna-la menos insuportável…
Já que estou falando com o escritor, MEUS PARABÉNS! O senhor Caldela usou lindamente referências da obra de Tolkien, como o “Lá e de volta outra vez”, e o Quenya como linguagem élfica. LINDO! Além disso, vê-se que o escritor estudou e pesquisou muito pra escrever esse livro, dando lindas e detalhadas descrições de lugares e culturas diferentes.
No todo eu adorei o livro! Adorei a premissa, adorei os personagens (exceto a fedida da Nicole), adorei a ambientação, adorei a forma como o livro é construído, e até que gostei da narrativa, que é bem descritiva e às vezes cansa um pouquinho (oi, jeito Tolkien de escrever!). Talvez o que eu mais tenha gostado foi como Caldela explorou os personagens, como resolveu os conflitos, o desfecho completamente imprevisível que ele deu e principalmente, como ele mostrou que todos precisam de alguma conexão, algo a se voltar nos momentos de fraqueza ou de dúvida, como o Pausa para mim s2.
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Calma, Calma… não acabou a resenha não! Espere aqui 😉
Sou eu, a Anna! Vim aqui me intrometer na resenha da Dani só para deixar vocês curiosos e dizer que vai ter resenha minha também! Só que estou terminando de ler Inimigo do Mundo antes! Quero resenhar os primeiros livros do Leonel para poder criar esse paralelo entre as obras! Então… até logo (y)
E gostaram das fotos? Sei que coloquei foto demais, mas o livro é tão lindo que não podia deixar de tirar fotos dele com meus dados de RPG! 😉