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[Resenha] O Diário do Caçador de Ulisses Aguiar

Preciso confessar que o autógrafo e a mensagem que o autor Ulisses escreveu com tanto carinho no meu exemplar foi o mais bonito que já recebi.

Com toda a certeza o seu carinho me deixou com uma ótima impressão logo de cara.
Isso me mostrou o respeito e a dedicação com o leitor.  Muito obrigada Ulisses.

O Diário do Caçador pode ser classificado de várias formas.

Poderia ser muito bem descrito com um livro sobre uma viagem, sobre um relato, como realmente um “diário”. Poderia também ser descrito como fantasia.  E o melhor. Poderia ser descrito como um livro de passagem e conhecimento.  Um livro para se conhecer melhor.

Eu estava com medo de ler o livro e confesso que algumas coisas me incomodaram. Apesar de ler muita, mas muita literatura nacional, principalmente da nova geração, ainda é inevitável o medo inicial de quando pegamos o livro pela primeira vez para ler.

Ulisses escreve muito bem. Mas sua linguagem pende para um lado mais poético durante a escrita. Isso me incomoda por gostar de uma narrativa mais rápida e com muitos diálogos.  Esse não é um ponto em que se pode tirar nota do livro, pelo contrário. É um ponto que vai fazer muitos leitores amarem o livro. Mas como é uma questão de gosto pessoal, no meu caso não me agradou.

Um problema que me incomodou muito no livro é a passagem de tempo. Ela me atrapalhou muito durante a leitura. Demorei a me acostumar com a linha temporal da história e como ela estava descrita. Eu me perdia algumas vezes na leitura e tinha que voltar procurar se já tinha ou não lido algo sobre aquele ano.

O livro é interessante e tem uma temática ótima para ser abordada. O autor desenvolveu um novo universo praticamente “pós apocalíptico” que poderia ser desenvolvido em outros livros.  Não queria que essa história tivesse apenas um livro. Tem conteúdo para pelo menos mais dois livros grandes sobre os “Talhados“.
E ouso dizer que, se o livro só tiver apenas esse volume, a sensação que sentimos no final, aquela sensação de “não pode ter acabado aqui“, poderia tirar alguns pontos da nota final do livro.

O livro possui a diagramação tradicional dos novos talentos da Novo Século, folhas brancas e a capa que te remete ao clima calmo do livro.

O Diário do Caçador leva para casa 3,5 xícaras de café quentinho e Ulisses, não acabe essa história aqui. #FicaDica.

 Se for verdade que os melhores segredos se guardam por si mesmos, seria razoável pensar que existem, apenas, nos limites entre a realidade e a ficção. Silenciar o pensamento para melhor ouvir; fechar os olhos para enxergar; questionar para afirmar. Estes são os instrumentos do sábio que se atreve a desvendar as fronteiras de sua imaginação e de sua consciência, embora ciente de que jamais poderá encontrar algo que não existe; tal a beleza dos infinitos mares da mente. Percorrendo os quatro cantos do mundo, O Diário do Caçador remonta a uma tradição secular, pela qual homens e mulheres de notável saber transmitiam seus conhecimentos em manuscritos feitos a pena, inseridos em discretos cadernos de couro: os Diários. Este diário irá convidá-lo a desafiar limites e fronteiras em uma busca pelo papel fundamental que o ser humano desempenha para consigo mesmo, para com seu próximo e para com o planeta como um todo.

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Imagem principal: http://alanahomrich.blogspot.com.br/

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