Após seu mais recente e traumático pé na bunda – o décimo nono de sua ainda jovem vida, todos perpetrados por namoradas de nome Katherine – Colin Singleton resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e o melhor amigo no carona, o ex-criança prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam.
Uma descoberta que vai entrar para a história, vai vingar séculos de injusta vantagem entre Terminantes e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. Também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso o que ele espera.
O Teorema Katherine não foi melhor que A Culpa é das Estrelas… mas me deixou com tanta, mas tanta saudade depois que terminei a leitura que com toda certeza será um livro que eu lerei mais vezes <3
Todo mundo já levou ou deu um pé na bunda. Todo mundo já sofreu um pouco, nem que seja bem pouquinho por amor. Todo mundo já foi apaixonado por uma Katherine, Julia, Maria, Eduarda, Anna (?), Paula, Carlos, Mateus, Colin… Todo mundo já teve um amor. E John Green sabe disso e trabalha nossos sentimentos no livro. E com um exímio contador de histórias John nos coloca de volta em um mundo adolescente onde o mundo acaba com aquela conhecida frase “não é você… sou eu”.
Brincando com o fato de um garoto prodígio que nunca fez nada realmente interessante além de estudar (confesso que me identifiquei com a falta de experiencia em coisas legais de Colin). O autor nos leva em uma atmosfera de surpresa e descobrimento a um mundo novo, onde Colin passa de um nerd chato a ser um garoto experto e realmente interessante. Eu casaria com ele. Mas é uma pena que não me chamo Katherine.
Em busca do seu momento Eureca e da cura da do em seu coração despedaçado, nosso personagem querido e principal embarca em uma viagem com seu melhor amigo. Uma amizade bonita e duradoura que nos faz soltar boas risadas durante o livro. Onde você sabe muito bem que aquelas conversas, argumentações e situações seriam totalmente reais em uma amizade como a dos dois.
Um ponto interessante é que os dois amigos tem vários códigos e se entendem muito bem. Até mesmo o costumeiro uso da palavra “Fug“. (Que vou deixar vocês lerem e descobrirem por si próprios).
O Teorema Katherine é um livro sobre a descoberta, sobre a busca e sobre como ficamos incansavelmente buscando sempre ser melhor e esquecemos que ser nós mesmos é o melhor que podemos ter/ser. É incrível o jeito com que nosso caro John Green trata de algo tão normal e o faz ficar extraordinário.
Um livro que eu teria dado uma nota 3 no máximo quando acabei de ler, mas que hoje… depois de algum tempo. A saudade daquele universo, de todos os jeitos e trejeitos dos personagens, eu percebo que o livro deixou marcas bem fortes em mim. E agora até fico pensando onde estará a minha metade?
Ah.. é claro que vocês vão ter um pouco de matemática no livro. Mas só se quiserem entender a fundo o Teorema criado por Colin para entender quem terminaria primeiro um relacionamento. Então fique tranquilo que no final do livro tem um capítulo inteiro só explicando isso por um matemático 🙂
Minha nota? Ah… 4 xícaras linda de café quentinho para o John Green. Só faltou me fazer chorar para ganhar mais uma dose de café quentinho!
Eu achei O Teorema Katherine anos-luz melhor que A culpa é das estrelas. E deu para notar que os personagens do John Green sempre querem representar alguma coisa. Ser importante. Augustus tinha medo de ser esquecido, Colin de nunca conseguir ser importante.
Minha coisa favorita foi a amizade de Colin e Hassan. Me lembra tanto a minha relação com um velho amigo que eu não achei forçada em nenhum minuto. Adorei os dois, embora, diferente de você, jamais iria querer algo com o Colin, pelo menos não até os últimos capítulos. A carência dele era latente.
Enfim, um ótimo livro que me fez acreditar no John e que levou cinco estrelas e foi favoritado. <3
Não é querer falar não, mas só por ser um livro do meu maridinho, já dou 5 xícaras hahahhaha
Agora falando sério, OTK não foi tão “Ai, meu Deus, estou tendo uma overdose de forfura!” como ACEDE, mas foi fofinho e me mostrou muita coisa. Claro que me identifiquei um pouco (Tá bom. Muito!) com o Colin e fiquei muito feliz em descobrir que o meu John Green me entende e não me julga em relação a manias estranhas (as quais tenho muitas rsrs).
Achei a amizade do Hassan (apaixonei por aquele fug) e do Colin muito linda e até bateu uma saudade de uma amizade assim. :/
Fiquei :O com umas cenas do livro as quais não poderei descrever aqui por que, né? rs
Enfim, com exceção a “overdose de fofura”/”tô me acabando nesse infinito”, se for juntar todos os aspectos interessantes do livro e todas as mensagens sutis passadas (além de ser do meu marido, é claro xD) acho que o livro super mereceu as minhas 5 estrelas e o meu <3 hahahaha
OMG, preciso criar uma ZONA DE SPOILERS para poder falar de tudo sobre os livros né?
O livro é muito bom mesmo Janynne, e a amizade do Hassan e do Colin é o que dá força e lindeza ao livro.
Beijinhos e obrigado pelo comentário xuxu!
Já leu “Quem é você, Alasca?” do John Green também? É MUITO bom! Achei ainda melhor que A Culpa é das Estrelas! Super recomendo! (:
Preciso ler, mas não encontro para comprar =/ Está difícil ou caro demais.
Ah, amei a resenha e as fotos! <3
Você disse tudo o que eu precisava saber sobre o livro, e ainda fiquei com mais vontade de ler! Com certeza, vou comprar e pelo o que parece, me acabar em fofuras! *-*
Beijão!