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[Resenha] Orgulho e Preconceito de Jane Austen | @EdMartinClaret

Hoje tenos um ponto de vista diferente sobre Orgulho e Preconceito!
Essa resenha foi feita pela minha querida amiga blogueira Mariane do blog Isso Poderia Ser O Paraíso.

Orgulho e Preconceito

Autor: Austen, Jane
Editora: Martin Claret
Categoria: Literatura Estrangeira / Romance.
I.S.B.N.: 8588781387
Reduzido: 2582131
Número de Paginas: 400

Sinopse: Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez de uma filósofa liberal da província. Lizzy é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, protofeminista. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína — recompensada, ao final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na classe em que nasceu.

RESENHA DO LIVRO

Diferente de ler romances apenas ambientados, no século XIX, é ler um romance onde o autor escreveu o livro no século XIX. Os costumes e realidades eram muito diferentes de agora. E “Orgulho e Preconceito”, mostram-nos tudo isso.

Neste romance, Jane Austen nos apresenta a família Bennet, composta pelo Sr. e  Sra. Bennet, a casamenteira, e suas cinco filhas mulheres: Lydia a mais nova das irmãs, uma garota imprudente e inadequada, e preferida pela mãe; Catherine ou apenas Kitty a quarta irmã tão teimosa quanto a mais nova, as duas vivem sempre grudadas; Mary sempre muito franca e crítica, baseia-se principalmente em suas leituras; Elizabeth a protagonista, sempre muito alegre e sincera, e preferida pelo pai; e por ultimo Jane a mais velha das irmãs e mais ingênua também.
Pela perspectiva de Elizabeth, o livro decorre acontecimentos cotidianos da
família a partir da chegada do Sr. Bingley, as redondezas da propriedade do Sr. Bennet, um alvoroço logo é começado, pois a chegada de um moço solteiro, rico e pomposo, naquela época, indicava-se que alguma das moças poderia tornar-se pretendente e quem sabe até casar-se e se tornar-se a Sra. Bingley. Com Bingley chega, também além de suas duas irmãs e seu cunhado, um amigo de alta estima Sr. Darcy o qual logo todos rotulam principalmente Elizabeth, como um homem desagradável e preconceituoso.
Após, já, o primeiro baile Bingley demonstra sua grande afeição e favoritismo pela encantadora e bela Jane Bennet.
Por encontros e desencontros, fofocas, opiniões e tudo mais, os pombinhos
Jane e Bingley são separados “conscientes” que o amor demonstrado pelo outro não é recíproco. É por aí que história realmente começa muitas vezes nos enganamos ao pensar que a história fala apenas do amor entre Jane e Bingley, mas a verdade é que este amor é apenas um fator que ajuda o desenrolar da história, assim como as intrigas, fofocas, cartas, viagens e assim por diante. Por muitas páginas do livro, para ser mais exata, praticamente todos os capítulos exceto os dois últimos, fica a pergunta onde se encaixa o título “Orgulho e Preconceito”, certamente entre Elizabeth e Darcy, mas qual para qual? Já que os dois, muitas vezes demonstram os dois sentimentos. Da minha  parte houve surpresa quanto à revelação.

É encantador como vemos uma mudança tão linda no comportamento de Darcy e agora vejo porque tantas mulheres que leram o livro suspiram e procuram pelo seu Sr. Darcy. Um livro onde o caráter é altamente estimado pelos protagonistas e status pelo
restante.

Para fazer juízo ao livro, certamente precisaria de paginas e paginas a explicar
com exatidão cada segredo escondido por cada frase de Austen.
Um romance certamente encantador, magnificamente escrito, que te faz sonhar com bailes, viagens pela Europa, à procura de bosques para se refugiar e ler cartas de amor. Indicado para todos aqueles românticos de plantão que procuram amor onde menos se espera.

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