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[Resenha] Os últimos dias de Krypton de Kevin J. Anderson | @fantasycdp

Antes do Apocalipse – que fez o bebê conhecido mais tarde como Clark Kent ser enviado à Terra – Krypton prosperava. Na cidade de Kandor, o cientista Jor-El e a historiadora Lara casaram-se e tiveram Kal-El, o único que sobreviveria ao fim do mundo. Tudo era harmonia e perfeição numa civilização com baixíssimo índice criminal, quando um alienígena invade o planeta e provoca uma tragédia irremediável para os kryptonianos. É a grande chance do diabólico General Zod tomar o poder e implantar uma ditadura que usará da invenção tecnológica de Jor-El para subjugar a todos. E em meio a tudo isso, uma tragédia fatal se aproximava – um destino catastrófico profetizado por Jor-El que mudaria a história kryptoniana para sempre…

AVISO: Caro fã do Homem de Aço (ou Homem de Ferro com carbono e elementos de liga), não conheço a trajetória do cuecudo, tampouco todas as releituras da sua vida. Então o meu julgamento sobre Os últimos dias de Krypton é leigo e baseado no que eu considero uma boa ou má história de ficção. Okay?

Acho que vocês sabem da minha falta de interesse nos herois da DC Comics, certo? *team Marvel o/* Mas quando se trata de livros eu aceito ler absolutamente qualquer coisa, e se a história é ambientada em outro planeta, que tenha tecnologia avançadíssima e intrigas políticas, melhor ainda.

Os últimos dias de Krypton é isso. Escrito por Kevin J. Anderson e publicado aqui no Brasil pela Fantasy – Casa da Palavra, é uma deliciosa ficção científica salpicada com uma dose generosa de política, conspiração e fim do mundo.

Alguns autores gostam de matar ser personagens (né senhor G.R.R. Martin?), não é mesmo? Pois bem, o senhor Anderson me deu a impressão de ADORAR matar planetas. Sim. Exatamente isso. Ele conseguiu bolar incontáveis maneiras de destruir um planeta em 464 páginas. Todas diferentes umas das outras, e a maioria envolvendo catástrofes ambientais/planetárias. Claro, é super normal que ao mesmo tempo o sol daquele sistema sola esteja em vias de fato de virar uma supernova, que o núcleo do planeta esteja instável (sabe Rao por quê) e que um asteróide esteja em rota de colisão com o já citado planeta. Confesso que mesmo parecendo galhofa achei MUITO genial.

O livro é focado na história dos pais de Kal-El, Jor-El e Lara, e na ascensão do Comissário/General Zod. Não, não aparece o senhor da cueca…

Zod é super hiper mega ultra power bem desenvolvido nessa história. Sério, é tão bem carasterizado e seus motivos são tão claros que fica evidente o porque de até o Superman ter se ajoelhado perante Zod. Seu comportamento e suas relações pessoais com Aethyr e Nam-Ek só abrilhantam ainda mais o personagem.

Kneel before Zod!

A sociedade Kryptoniana é um personagem a parte: conservador, retrógrado e acomodado. Mesmo perante as incontáveis ameaças de extermínio preditas pelo cientista Jor-El, o Conselho só faz debater. GAHHH Que raiva que dá!

Jor-El pra mim foi “Cadê meu potinho? Preciso colocá-lo dentro de um… okay, estou parecendo com o Brainiac”.  Ele é brilhanste, justo, verdadeiro, bom… e tão fofo com a Lara *-* Amem homens da ciência.

O texto é bem rico e detalhado na medida certa. Possui o ritmo que eu estou acostumada em ver em quadrinhos, sempre acontecendo uma reviravolta na trama. Pelo que eu pude perceber os elementos principais de Krypton estão todos ali: Conselho, Rao, Zod, Brainiac, fim do mundo iminente, a barreira em Argo City, etc.

Brainiac esteve aqui.

Adorei a edição da Fantasy! A capa é simples mas contém todos os elementos que compõe o livro, e principalmente o símbolo da família El. AH! E a palavra “capítulo” é escrita em kryptoniano!

LEMBRE-SE.

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