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[Resenha] Piteco – Ingá de Shiko (@derbyblue)| Panini Comics

Sinopse: O povo de Lem se vê obrigado a migrar porque o rio próximo à aldeia secou. Mas o valente caçador Piteco decide não ir, pois precisa resgatar Thuga, que foi raptada pela tribo dos homens-tigre.
‘Então devemos procurar melhor ” – Piteco – Ingá
Quem acompanha o blog desde o começo sabe que eu nunca fui muito fã de HQ, até minha amiga Danielle me viciar e me levar a falência com todas as indicações. Hoje em dia eu gasto a maioria dos meus dinheiros com exemplares de HQ’s e mangás. É a vida, infelizmente.
Depois de começar essa leitura incessante por histórias em quadrinhos eu relembrei minha paixão de infância com as graphics novel’s MSP. Astronauta Magnetar, Laços e Pavor Espaciar ganharam meu coração de um jeito impossível de se conquistar. E claro, fiquei muito ansiosa pelo lançamento de Piteco!

 

Eu não acompanhava as histórias do Piteco assim como a do Chico Bento. Inclusive, acompanho Chico Bento – Moço. Então quando peguei a HQ em mãos eu fiquei com medo de não absorver toda a história por não lembrar de muita coisa além de quem eram os personagens. Mas eu estava completamente enganada e vou contar os motivos para vocês.

 

Piteco assim como seus antecessores é uma obra única. É feita para ser aproveitada sozinha, em sua magnitude e complexidade. Com sua dose de ação que supera as anteriores e é o seu ponto mais forte!

 

Meu irmão foi o modelo usado para as fotos da resenha. Depois de quase ter que prometer quase um caminhão de paçoca para que ele tirasse as fotos, ele aceitou contando que o rosto dele não aparecesse. 

 

Piteco consegue trazer muita ação para o mundo das GN MSP. Com suas referências a cultura brasileira ela mostra o quanto Shiko trouxe do popular, do brasileiro, do que conhecemos e do que esquecemos e desvalorizamos das crenças da mata para a história.

 

Trabalhando o amor, e principalmente o companheirismo a GN é um caminho a ser percorrido dando atenção a todos os detalhes. A arte do Shiko é impecável, encanta com as tonalidades fortes e te conquista com borboletas ao vento. É sutil, doce e ao mesmo tempo enérgica, trazendo a tona a agressividade contida no quadrinho que consegue conquistar os leitores que queriam fugir um pouco da fofura de laços, já tinham pensado muito com Astronauta e dado risadas com Pavor.

 

Eu terminei amando cada pedacinho. Li no próprio ônibus voltando da livraria, não esperei nem chegar em casa, tamanha era a minha ansiedade. E não me arrependi. Recomendo para todo mundo e fico ansiosa para saber o que acharam.

 

Espero do fundo do meu coração poder ver Shiko de volta em outra GN MSP! Assim como aconteceu com Gustavo Duarte (que fiquei fã depois de ler sua GN MSP e agora acompanho o trabalho) quero saber mais sobre a obra do Shiko.  Também espero poder ir a alguma sessão de autógrafos para ter meu exemplar autografado, não soube de nada quando ele veio para Curitiba e acabei perdendo a data, fiquei muito triste.

 

Agora aproveitem mais algumas fotos e boa leitura!

 

Edição: 1 | Editora: Panini Comics | ISBN: 9788565484947 | Ano: 2013 | Páginas: 82
Nota:  5/5
 Cartunista, grafiteiro, ilustrador, roteirista, autor de Piteco – Ingá, HQ que faz parte da série de Graphic MSP e de outros quadrinhos publicados independentes.  Também foi eleito o melhor desenhista do ano pelo Troféu Angelo Agostini, uma dos prêmios mais importantes dos quadrinhos no Paí. Você pode encontrar mais sobre o trabalho do Shiko em seu flickr.
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