Sinopse: Remington Tate tem a reputação de ser um bad boy, dentro e fora. É conhecido também pelo corpo escultural e pelo poder, sexy e selvagem, que emana de cada gota de suor, levando toda e qualquer mulher que o veja a um verdadeiro frenesi. Em seus olhos, brilha um desejo brutal, devastador e real. Brooke, uma especialista em fisioterapia esportiva, é contratada para manter aquele corpo funcionando como uma máquina mortal. Esse parecia ser seu emprego dos sonhos, mas, ao circular pelo perigoso circuito de lutas clandestinas com Tate e sua equipe, Brooke passa a ser dominada por um novo sentimento, um fogo e uma necessidade com os quais ela não sabe lidar. O que começa com um simples flerte pode virar uma obsessão sexual incontrolável. Terríveis segredos serão revelados, e Brooke deverá lutar para manter-se sã, discernindo o que há de real e o que é pura ilusão em seus próprios sentimentos.
“O calor se espalha sobre minha pele e as chamas lambem meu corpo. Nunca vou admitir isso para Melanie, nem mesmo a mim em voz alta, mas não acho que tenha visto um homem mais gostoso do que esse em toda a minha vida, A maneira que ele olha pra mim me dá calor..”
É um pouco decepcionante começar essa resenha. Eu estava adiando, adiando, adiando, mas cheguei em um momento que eu precisava escrever sobre o livro e não poderia deixar passar. Real não foi nada real para mim.
Um grande problema quando se lê de tudo é que você se acostuma com muita coisa e acaba deixando alguns pontos negativos passar. Mas o lado bom é que você acaba conhecendo muita coisa e também não é enganado por alguns truques dos autores. A moda dos livros com caras sexys-ricos-divos-comestíveis-sonho-das-mulheres está ai pra todo mundo ver. Eles já existiam, mas depois da explosão de cinquenta tons muitos autores e autoras resolveram soltar para fora o seu lado mais selvagem e escrever sobre esses másculos personagens. Problema é: NEM TUDO É BOM!
Tem livro que é bom por si só, que o personagem conquista, que a mulherzinha foge do padrão que os clichês são aceitáveis ou que a escrita é fodasticamente boa. Mas tem livro que não. E Real está aí para provar que uma boa trilha sonora ou uma capa arrasa-corações não é o suficiente para me conquistar.
O livro tem seu lado bom e muita gente que gosta do gênero vai suspirar até cansar com Remington e toda a sua força. Só que eu não consegui. O personagem não me conquistou nem com um esforço muito grande para mim (VOCÊS SABEM QUE AMO LUTADORES), a “mocinha” queria as coisas muito rápido (eu tinha escrito algo pior, mas resolvi manter minha educação e respeito) e a construção da história foi baseada em pontos que não condiziam 1º com o que eu penso e 2º com um climax interessante para se descobrir em um livro.
Acho que faz tempo que eu não faço uma resenha tão sincera, não é mesmo? É que eu realmente me decepcionei, poderia sim ter rolado um romance legal, uma construção de personagem bem mais profunda. O drama da personagem não me tirou sentimento algum do peito apesar de ser algo novo. E aí temos até um ponto novo: a profissão da mocinha aqui no livro. Eu não me lembro de ter lido um livro onde esse ponto fosse apresentado.
O livro tem pontos bem positivos, diagramação, capa e trabalho gráfico fantásticos, mas não é só isso. Não vou ser babaca. Preciso reconhecer que a escrita da autora ajuda muito na hora de ler, a história passa muito rápido e isso é um grande mérito da forma com que a autora escolhe as palavras ou trabalha as ações. Elas são rápidas, apesar do drama que os personagens se envolvem, as ações principais passam rápido e constroem um ritmo para a leitura.
“O cara simplesmente é demais. Muito Masculino. Muita masculinidade e desejo animal juntos. Ele é super sexy e todas as mulheres ao meu redor estão gritando a plenos pulmões o quanto querem lambê-lo!”
Edição: 1 | Editora: Novo Século | ISBN: 9788542801774 | Ano: 2014 | Páginas: 304
Nota: 1,8/5
Comprar: FNAC | Saraiva | Livraria da Travessa
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Katy Evans cresceu com livros e encontrou um namorado verdadeiramente sexy para o amar. Eles se casaram e agora estão trabalhando duro em seu próprio felizes para sempre. Katy ama sua família e amigos, e ela também adora ler, cozinhar e caminhar.
Sua resenha está de parabéns por ter sido tão sincera. Olhe, eu não leio essas coisas, fico com nojo, mas, por algum motivo, esse livro me deixou com muito mais nojo só pela nota que você deu e toda a sua opinião. Essas protagonistas com fogo no rabo não estão com nada. ¬¬ Depois da explosão de Cinquenta Tons de Cinza, realmente, parece que o fogo de algumas autoras se acenderam e elas se inspiraram profundamente. Deus que me perdoe!
Beijos || Unlocked Land ?
Oi Laura! Bom saber que alguém gostou da minha sinceridade. Sempre fico com medo de magoar alguém, sabe como é fã, né?
Eu até leio muita coisa do gênero, mas esse não deu, sabe?
Só pelos quotes já deu pra perceber que é uma leitura bem tensa, eu acho. hehehe
Beijos!