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[Resenha] Replay de Marc Levy | @Suma_br

Sinopse:Tudo que Andrew Stilman queria era uma segunda chance. Após partir o coração da mulher que amava, seu maior desejo era voltar no tempo e consertar os erros, mas isso é impossível – ou, ao menos, era o que ele pensava.
Na manhã do dia 9 de julho de 2012, durante sua caminhada matinal às margens do Rio Hudson, o prestigioso repórter Andrew Stilman é violentamente atacado, sem conseguir ver o criminoso. Após sua morte, o inesperado acontece. O jornalista não vê uma luz no fim do túnel, nem muito menos abre os olhos no céu, mas acorda dois meses antes de seu assassinato. Quando acorda, Andrew está de volta ao dia 9 de maio do mesmo ano. Ele vai reviver os dois próximos meses atento a qualquer detalhe que possa ajudá-lo a descobrir quem o agrediu – ou melhor, irá agredi-lo – dois meses depois.
Do coração de Nova York (EUA) até as ruas de Buenos Aires (Argentina), Andrew vive uma aventura repleta de reviravoltas, enquanto tenta salvar a própria pele e não decepcionar seu grande amor mais uma vez. O protagonista de Replay, best-seller Marc Levy, além de consertar os erros que cometeu, terá de correr contra o tempo para tentar evitar sua morte e encontrar seus possíveis assassinos”.

“Eu sei que, em alguma parte dessa cidade pela qual ando só, você respira, e isso me basta”. pág. 52

Investigativo, surpreendente e dinâmico! Replay é isso tudo misturado a uma narrativa empolgante, com um ritmo veloz sem ser pouco explicativo, nem muito detalhista.

Incrivelmente gostei muito mesmo dessa história. Embarquei nela sem ler sinopse, nem biografia resumida do autor. Queria descobrir a história sem ter uma pré concepção, embora a capa me deixasse bastante apreensiva quanto a qualidade da história. Sim pessoas, eu me apego MUITO ao título e à capa, e são esses dois elementos que muitas vezes me fazem pré-amar o livro (claro, às vezes me decepciono), ou pré-odiar o livro. No caso de Replay fiquei: “Nhé… tem cara de ser um romancezinho barato e pouco atraente”.

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Céus! Como eu estava errada! SIM temos um romance. Mas temos MAIS! Muito, muito, muito mais! Temos a oportunidade de acompanhar a segunda chance que a vida dá à Andrew de fazer tudo de novo, e agora certo (será?). Quantas vezes não paramos durante a vida pra pensar: “E se eu pudesse voltar atrás? Fazer de novo?”. Pois é, Andrew teve essa oportunidade, e agarrou-a com unhas e dentes.

A trama se divide entre Nova York e Argentina, país no qual ocorre uma investigação realizada por Andrew, que tenta refazer os passos de um antigo militar que operava na ditadura argentina. É um tema pesado, e os relatos de tortura são meio chocantes. Na verdade as duas investigações de Andrew citadas no livro são bem pesadas o_o Parabéns senhores jornalistas! Obviamente temos uma reflexão sobre até onde vai o direito do jornalista de mostrar a verdade, e como furos jornalisticos podem afetar a vida das pessoas indiretamente envolvidas. #polêmica

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Okay, a trama é foda (podia falar isso, chefa?), mas o fim… que FIM! Você está a menos de 10 páginas da conclusão de tudo e NADA foi concluido ainda. Okay, eu tinha certeza de que… RÁ! NÃO VOU FALAR! Só digo uma coisa: INESPERADO!

Replay é um livro pra ser ler rápido porque contagia, mas para se ler devagar, para ser degustado. Replay é um livro que dá raiva de tão bom! E o 5 só não vem porque eu ODIEI A CAPA! E pior! A capa do original francês é tão ruim quanto! GAHHH!

No mais o livro é perfeito, sem tirar nem por. Os personagens são cativantes (todos, americanos e argentinos), a descrição é na medida, a trama é digna, e tudo se encaixa PERFEITAMENTE no fim. Obrigada Suma, obrigada senhor Marc Levy. Super hiper mega recomendo Replay.

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Edição: 1ª |Editora: Suma de Letras | ISBN: 9788581051697 | Ano: 2013 | Páginas: 240

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Nota: 4,7 / 5

Untitled-1Marc Levy nasceu em 1961. Passou a maior parte de sua infância no Sul de França. Em 1978, filiou-se ao Comité da Cruz Vermelha francesa, onde recebeu treino intensivo numa das unidades de atendimento. Em 1983, foi promovido a director da Cruz Vermelha numa das suas unidades de resgate urbano. Morou seis anos entre Paris e São Francisco, antes de retornar a França, em 1991, para dirigir o seu escritório de arquitectura. Em janeiro de 2000, após a publicação do seu primeiro livro, passa a dedicar-se à literatura e a contar histórias para o seu filho. Actualmente, vive entre Londres e Paris.

postEssa resenha foi feita pela Dani Voltolini 

 

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