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Respire fundo, e mergulhe no RPG nacional

Recentemente uma tsunami atingiu o RPG nacional. Mas o que eu quero dizer com isso? Nós do meio estamos acompanhando tão de perto que talvez não compreendemos a ótica de novos jogadores ou de quem regressa depois de muito tempo. Editoras brasileiras conseguindo trazer nomes consagrados para nosso mercado como Dungeons and Dragon, ou arrecadando mais de meio milhão de reais para financiar um título nacional como foi com Tormenta 20. Para mais outros projetos do audiovisual como Desaventureiros e Skyfall estão sendo premiados e financiados.

A produção de jogos não acaba por aqui, estamos nas prateleiras das escolas como A Bandeira do Elefante e da Arara e levantando pautas importantes como o feminismo em Goddess Save the Queen. E sem esquecer de títulos que abordam questões mais introspectivas  como amadurecimento pessoal, liberdade e amizade, como em Travessias, Áureos e Karyu Densetsu. Ou os mais minimalistas que apostam na criatividade dos jogadores, como Mini.

O solo não era fértil. Como os personagens interpretados nesses RPGs, seus criadores viveram muitas aventuras. O mercado não entendia o RPG, ou pelo menos não entendia. O nerd agora era geek. E o geek agora era pop.

Stranger Things, Critical Role, Nerdcast RPG, exemplos ótimos para começar a entender como RPG deixaria de nadar contra a corrente e começaria a usar a mesma a seu favor. Spotify, Youtube ou na Twitch, canais eram formados e iriam como os aventureiros criadores, lutar para conseguir espaço para seu conteúdo. Assim mesas como Rola o Dado, O clã do machado, Tarrasque na Bota ou Faces de Angwar conquistam um público fiel que os acompanhariam nessas histórias como muitas famílias acompanham a novela das nove.

E como um reflexo toda essa dedicação incentivará novos jogadores, tanto pela acessibilidade ao hobbie como o impulso para viver suas próprias aventuras. Como tsunami, nós estávamos recebendo os sinais mas só agora podemos ver a onda que trará cada vez mais pessoas para o RPG.

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