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[REVIEW] A Menina que Roubava Livros – Filme

A  adaptação  cinematográfica  de  A  Menina  que  Roubava  Livros,  obra  de  Marcus  Zusak  publicada  em  2006,  finalmente  chegou  aos  cinemas  e  eu  me  apaixonei.  É,  sim, me apaixonei, o filme é lindo demais pra que uma palavra menos impactante seja usada.

O filme segue a mesma linha do livro, narrando a história de Liesel Meminger, uma menina de 14 anos que é abandonada pela mãe e adotada por um casal alemão, isso tudo em plena segunda guerra. O livro é narrado pela Morte, assim com m maiúsculo mesmo, e acompanha Liesel em sua nova vida e descoberta da leitura.

O que torna a obra como um todo, filme e livro, tão impressionante é a leveza com que ela trata um tema tão pesado e sombrio: o holocausto. Todos sabem como aconteceu, todo mundo lembra mais ou menos das aulinhas de história com a tia do colégio. Também estamos super acostumados com filmes densos, tristes e escuros sobre o período, como A Lista de Schindler e O Menino do Pijama Listrado.

O que difere The Book Thief de outras obras é que, apesar do  tema, o que  temos não é um  olhar  histórico  sobre  o  holocausto,  não  lemos  nas  entrelinhas  os  fatos  históricos  de quantas pessoas morreram ou algo assim. O que vemos são as alegrias e o sofrimento de  uma criança que está crescendo, se descobrindo. Liesel é, no final das contas, o que nós já fomos: curiosa, espontânea, teimosa e corajosa. Apesar de ser narrado pela Morte, o foco de A Menina que Roubava Livros é, ironicamente, a vida.

Mas agora que vocês entenderam minha paixão interminável pela obra, vamos ao que eu achei do filme: sensacional. Poucas vezes eu saí tão emocionada da sala de cinema, ou tão deslumbrada.

Visualmente o filme é um espetáculo, tudo é pensado meticulosamente: das roupas até o contraste de cores e a iluminação. As cenas mais bonitas pra mim são as do início do filme, que trabalham com o contraste da neve branquíssima e de objetos pretos ou cinzas.

A música do filme é sublime e a canção tema, responsabilidade de John Williams, me dá arrepios até agora. Essa canção entra em cena nos momentos marcantes, como o desenvolvimento da relação de Liesel com o Max, ou quando ela lê ou rouba/empresta um livro.

 

 

 

Em termos de roteiro e adaptação, eu não senti falta de nada. O filme tem cerca de duas horas e meia, mas passa com tranquilidade e, quando se aproxima do final, o ritmo diminuí de um jeito extremamente agradável. Também rolam no processo de adaptação várias escolhas, coisas que são cortadas para que o filme flua normalmente. A obra original conta com alguns saltos no tempo e um narrador mais proeminente, enquanto no filme os saltos são poucos (ainda estão lá, relaxe) e a Morte narra durante esses saltos, o que é algo completamente compreensível.

No final das contas, eu não consigo encontrar nada no filme que me faria tirar pontos, nada. Os atores são incríveis (MAX VEMK DEIXA EU TE ABRAÇAR, SÉRIO), a música já está no meu celular e só não comprei um segundo ingresso por falta de grana. Recomendo x1000!

POST FEITO POR: CAROL FELTEN! 

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