Sabe quando reclamamos de ler aqueles livros mais “cabeças”? Mais complexos e complicados? Então… talvez seja a hora de começar a pensar duas vezes antes de reclamar.
Segundo o estudo realizado pela The New School Nova York, as pessoas que leem livros de ficção mais complicados e densos têm maior potencial de socialização, são mais empáticas e podem até mesmo identificar com mais facilidade o que outros estão pensando e sentindo.
Isso é muito interessante, mas não é só ir lendo 1984 e achar que vai virar um super herói. A coisa toda é mais complicada. Segundo um artigo do Science, por meio de experimentos empíricos, alguns pesquisadores compreenderam que pessoas que leem obras mais psicológicas, que exigem um maior esforço para perceber as entrelinhas, desenvolvem melhor a habilidade de perceber na vida real o que não é óbvio.
No estudo as pessoas que não leem, as que leem apenas obras de não ficção como biografias e os leitoras de obras populares como romances policiais best sellers, não conseguem compreender os pensamentos e sentimentos de seus interlocutores, interagindo menos com elas. Já os leitores de obras mais profundas e menos lineares tiveram melhor desempenho nessa tarefa.
Fonte: http://www.administradores.com.br