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[Séries] Especial Box Set S01 de Hannibal

10013928_10202613882420314_1214601170_nSegunda-feira, recebi a encomenda mais aguardada de todas – desde Setembro do ano passado, quando participei do Fantastic Fannibal Contest promovido pelo fansite Hannibal Cafe, eu estava esperando por esse momento. Fui uma das felizes ganhadoras do concurso (embora isso nem seja tão grande coisa, já que no final todo mundo ganhou e levou o mesmo prêmio pra casa), e passei os últimos seis meses esperando pela chegada do box da 1ª temporada da série, meu prêmio pela participação no concurso.

Finalmente chegou, então eu pensei: por que não falar das surpresas que o DVD traz pro pessoal do Pausa? E aqui estamos!

Ele é lindo;

O box set conta com 4 DVDs onde os 13 episódios da primeira temporada estão distribuídos, junto com os extras. Tudo isso numa caixinha simples de DVD. O menu é animado, e o famoso pêndulo da imaginação de Will Graham alterna diversas fotos promocionais dos personagens. Como o box veio lá dos Estados Unidos, as únicas opções de legenda são inglês ou espanhol, e ele não roda no aparelho de DVD convencional por causa de travas de região, essas coisas. Por sorte, meu laptop foi comprado fora do Brasil, então o leitor de DVD dele rodou tudo bonitinho e isso não foi um problema. Pra vocês definharem de inveja, fotinhos.1

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Os episódios como nunca vimos antes;

Além de o piloto e a season finale contarem com a opção de comentários de diretores, roteiristas e elenco, os episódios que estão no box set não são como aqueles que foram exibidos na TV e posteriormente baixados pela internet afora. O box conta com o episódio Ceuf, quarto da temporada – cuja exibição foi vetada por ser considerado violento demais pra ir ao ar na TV aberta -, em sua versão completa, além de outros 5 episódios em producer’s cut, ou seja: suas versões originais, sem o corte de eventuais cenas ou a adição de efeitos pra que passassem pelo crivo do canal e da classificação indicativa. Ainda não assisti todos pra poder confirmar grandes diferenças, mas em alguns, está em detalhes. Mesmo assim, vale a pena conferir (e definitivamente vale o “sacrifício” de fazer uma maratona da série!)

Muitos, muitos extras;

Cada DVD tem um conjunto de extras mais legal que o anterior! Não tive como gravar, porque direitos autorais tirariam os vídeos do ar, e, enfim, acho isso meio brecha. Mas nada me impede de contar pra vocês o que tem de bom, nem de tirar alguns prints displicentes da tela!

No primeiro disco, além dos comentários de Hugh Dancy e Bryan Fuller no primeiro episódio da série, Aperitif, temos ainda prints do roteiro do episódio, junto com um storyboard formado por fotos do episódio, plantas baixas de cenários e desenhos da equipe de arte. É muito legal de ver! Como eu estava vendo no computador, não consegui enxergar direito o roteiro, mas só de ver algumas imagens mais exclusivas, já me senti meio dentro do set. Muito legal!

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Já o disco 2 conta com dois especiais de entrevistas. No primeiro, intitulado Hannibal Reborn , a equipe de produção conta toda a experiência de adaptar o personagem pras telas, indo desde a ideia de dar aos livros de Thomas Harris uma luz diferente daquela que já vimos no cinema, até a busca pelos roteiristas ideais e pela rede de TV que aceitasse participar dessa empreitada. E solta até 4alguns spoilers – segundo Bryan Fuller, showrunner da série, a série começa num ponto anterior aos eventos descritos em Red Dragon (Hannibal ainda é um psiquiatra praticante, e só a audiência sabe do que ele realmente é capaz), e a ação dos livros propriamente dita só deve rolar na terceira ou quarta temporada. Isso quer dizer que temos um tempo muito maior de ansiedade do que tínhamos imaginado!

A Taste for Killing é o segundo especial do disco 2, e fala sobre toda a produção da comida da série. Num bate papo com o chef José Andrés, o consultor culinário da série, e com a estilista de comida (eu esqueci de anotar o nome dela!), descobrimos como eles trabalham não só baseados no visual, mas nas possibilidades metafóricas que os pratos podem oferecer para cada cena. José recebe o roteiro antes, e após ler, diz a Bryan que prato cairia bem com tal cena; uma vez no set, é função da estilista fazer com que o prato tenha uma cara não apenas bonita, mas saborosa, criando toda aquela sensação de mixed feelings que só um jantar de Hannibal Lecter pode nos causar!

No disco 3, os especiais também contam com entrevistas com o elenco e os produtores. Em The FX of Murder, desvendamos o 5trabalho de efeitos visuais na série, pensado em time desde o começo pra que o que puder ser resolvido na câmera, seja, e o que não for seja pensado pelo pessoal da pós desde o começo. Além disso, fala mais sobre a produção de coisas como o Raven Stag (desde sua concepção artística, até a inserção dele na cena) e como são feitas as reconstruções criminais de Will. Já em A Symphony for the Slaughter, conhecemos a criação musical da série, feita por Brian Reitzell, e como isso traduz não só o sentimento geral do episódio, mas também o clima da série. É um papo bem legal que envolve instrumentos musicais desconhecidos e uma longa análise dos personagens e dos momentos da série.

7E finalmente, no último disco, vem as duas coisas que eu sempre procuro nos DVDs de séries: as cenas deletadas e os erros de gravação. A primeira (e pra minha decepção, única) é uma cena deletada de Will e Alana, provavelmente do último ou penúltimo episódios, mostra Will encontrando a Dra Bloom em sua casa, quando ela volta de um passeio com os cachorros. Ele ainda não foi encontrar o Dr Lecter, nem foi pra Minnesota, mas já tem certeza de que não está maluco, nem é um assassino. É legal ver essa cena porque, se estivesse no episódio, ela alteraria muito a ordem cronológica e o impacto dos acontecimentos. É uma boa cena, mas dá pra entender porque foi excluída.

Já o chamado gag reel, onde tem os erros de gravação, é uma compilação de vários momentos descontraídos em set, que vão desde os tradicionais xingamentos de um ator que erra a fala (são muitos!), passando por falas improvisadas em momentos de silêncio que, claro, não deram certo, até um câmera caindo, com equipamento e tudo, durante uma filmagem em movimento. Mas o meu preferido é o gag da cena em que Freddie Lounds, Abigail Hobbs e Will estão jantando na casa do Dr Lecter, e ela comenta algo sobre seu prato vegetariano. Silêncio, e, DO NADA, Mads Mikkelsen solta um “shut up, bitch”. Quase tive um colapso de tanto rir. Uma parte dos erros de gravação já caiu no youtube, e você pode assistir clicando aqui.

E como bônus nesse post, deixo o vídeo que me fez ganhar o box. Divirtam-se rindo da minha cara. NO REGRETS.

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