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[Séries] Inspirações, remakes e fãs dramáticos.

Informação importante: Esse post é uma pitadinha do que está por vir! O diretor e a chefe pediram a nova colunista um post modelo para a avaliação não só deles, mas de vocês também.
Então aproveite, essa será sua unica oportunidade. O que acharam? A C…. falará sobre séries aqui no Pausa Para um Café.  

Att. Sra. Expresso ( A única que trabalha por aqui…)

Antes de qualquer coisa vamos esclarecer um ponto: eu vou tentar ser imparcial, mas não garanto resultados. Onde já se viu uma Fã sendo imparcial?

Então vamos ao assunto: remakes de séries e a polêmica por trás disso. Veja bem, esse assunto tem me incomodado desde que eu consegui assistir o piloto de Elementary (que vazou na internet). O que é Elementary? Bom, aí é que o assunto complica.

Em Julho de 2010 chegava às telas da BBC a série Sherlock, uma criação de Mark Gatiss e Steven Moffat (atual big boss por trás de Doctor Who). A premissa da série é uma atualização das histórias de Sir Arthur Connan Doyle, trazer a essência destas histórias para a Londres do século XXI.

Sherlock (BBC)  – RUN BOYS, RUN!

Eis que no primeiro semestre de 2012 a CBS (americana) anunciou que iria produzir uma série sobre um Sherlock Holmes moderno em Nova York e com John Watson transformado em Joan Watson. Guerra no país das séries. Confesso que no começo torci o nariz pra ideia da série da CBS, mas isso por que sou uma fã de Sherlock. No final das contas, quando o piloto vazou eu fui correndo assistir. Eu gostei. Aliás, gostei MUITO.

Elementary (CBS) – Lucy Liu como Joan Watson. Me gusta.

E aqui estamos nós, de volta ao assunto principal: a polêmica dos remakes. Até que ponto uma
inspiração/adaptação/remake é válida? Até que ponto a resposta da mídia a essa adaptação não é só resultado do  mimimi dos fãs?

Veja séries como The Office. Refeita em mais de cinco países diferentes e eternamente bem sucedida. Being Human, que fez sucesso tanto na versão britânica quanto na americana. Outros casos não são tão felizes: skins, que é bastante popular na terra da rainha, teve um remake americano que durou míseros três meses. E quando citaram a possibilidade vaga de uma versão americana de Doctor Who? Acho melhor nem citar.

Meu ponto é: às vezes a execução compensa pela “falta” de originalidade da trama geral. Repare as aspas: nenhum remake é exatamente igual à sua versão original. O problema é que tomamos o conceito de ‘remake’ como algo sem criatividade e, por isso, algo com altas chances de fracasso.

No caso Sherlock/Elementary o que acabou acontecendo foi que enquanto os fãs pensaram que ia ser um remake, os produtores da CBS fizeram sua própria série de Sherlock Holmes: histórias diferentes, personagens diferentes, mas com todas as características que Doyle garantiu ao Sherlock original.

A ideia de transpor as histórias de Conan Doyle para o presente é nova? Não. A série da CBS é inovadora? Sim.
No final das contas temos que largar mão do nosso recalque fangirlístico e dar uma chance para os remakes, adaptações e etc. Ninguém que produz uma série quer fazer um trabalho ruim, então vamos abandonar a teimosia e apreciar séries, remakes ou originais.

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