No último domingo, estreou a sexta temporada do drama policial The Mentalist. A série que, pessoalmente falando, tem tido seus altos e baixos ao longo das últimas temporadas com o constante embromation mistério envolvendo a identidade do serial killer Red John (o grande vilão da série, e arquiinimigo do protagonista, Patrick Jane), conseguiu dar uma guinada positiva na quinta temporada e renovar meu interesse que, cá entre nós, andava meio caidinho. E então, veio essa estréia. E que estréia.
Como sempre, post não recomendado pra quem não tem acompanhado a série, e especialmente pra quem ainda não viu esse episódio.
Relembrando a quinta temporada: após forjar a morte de Lisbon e de se envolver com Lorelai, a misteriosa parceira de Red John, Jane consegue prendê-la – só para depois assisti-la fugir da prisão como se nunca tivesse estado ali. Para tentar extrair alguma pista sobre a verdadeira identidade do assassino de sua família, Jane a ajuda a escapar da polícia, e descobre que Red John e ele já se conhecem pessoalmente – na verdade, até trocaram um aperto de mãos. Começa então uma longa lista de suspeitos que vai sendo cuidadosa e lentamente diminuída, a ponto de só restarem sete nomes. No desfecho da temporada, Red John envia a Jane um vídeo em que Lorelai, instantes antes de morrer, lê para ele os nomes que supostamente estarão na lista de suspeitos finais de Jane. Todos os nomes batem.
Neste episódio: começamos exatamente do ponto em que a quinta temporada terminou. Jane e Lisbon estão em choque, encarando a lista de suspeitos e pensando em todas as possibilidades absurdas sobre como aquilo é possível – parece até que Red John leu a mente de Patrick, mas isso não seria possível… seria?
Enquanto ainda andam em ovos sobre como agir a seguir, Jane e Lisbon são chamados para um novo caso, que acaba se resolvendo em menos de um dia, graças às artimanhas indecorosas de Jane. O resultado, infelizmente, não é dos melhores: o assassino, um famoso jogador de beisebol, acaba sendo morto numa troca de tiros, e, para não serem suspensos, Lisbon e Jane precisam assumir um caso bem longe das vistas da CBI.
Enquanto estão longe, e contrariando completamente as vontades de Jane, Lisbon liga para Van Pelt e, pedindo sigilo absoluto, repassa a lista de suspeitos do caso Red John, para que sejam vigiados 24h através de escutas em seus telefones. Como não podia deixar de ser, o segredo obviamente não dura muito – de Van Pelt, a lista vai para os ouvidos de Rigsby, e dele para Cho, e logo toda a equipe já está sabendo. Ciente do perigo que aquele conhecimento gera para todos, Jane não aceita nada bem essa história, e acaba tendo uma bela discussão com Lisbon, que o deixa sozinho para terminar de solucionar o caso.
Enquanto Jane, Van Pelt e Cho ainda estão no meio do nada finalizando a investigação, Lisbon recebe uma chamada para investigar uma invasão na sua jurisdição. O mais estranho é que um de seus suspeitos aparece no mapa de monitoramento como estando exatamente no local do suposto crime. Ela chama reforços, e vai. Quando os reforços demoram a aparecer, entra. E é aí que o pior acontece.
Juro que até esse momento eu não dava nada pelo episódio. Apesar de ter gostado muito da quinta temporada, e de ter ficado bastante impressionada com o seu desfecho, quando, bem no comecinho da premiere, eles já receberam um caso pra solucionar – e totalmente não-relacionado com Red John – já fiquei desanimada, achando que seria mais um daqueles muitos episódios em que a trama central acaba sendo ignorada pra preencher a temporada. Me enganei. Nos últimos instantes, aquele baque bem-vindo que me fez dar um tranco na cadeira, e as mil perguntas capazes de me deixar agonizando até o próximo domingo!
Perguntas a serem respondidas: Lisbon está mesmo morta, ou apenas gravemente ferida? O que aconteceu com ela poderá facilmente se repetir aos outros da unidade, mas estará isso nos planos de Red John? Ele definitivamente disse que muita gente ia morrer. Um dos suspeitos de Jane já foi, mas será que Red John seria tão audacioso a ponto de matar todos os suspeitos, apenas para trazer Jane diretamente até si?
Podemos esperar para os próximos episódios: sangue. Muito sangue. E muitas carinhas felizes feitas com sangue estampando crimes, eu espero.
Até a próxima 😉