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A beleza da ficção em “Crônicas Marcianas” de Ray Bradbury

Tirei da estante e coloquei no meu criado mudo. Precisava ler ainda nesse ano,  afinal falei que começaria a ler os livros que estavam parados na estante. Lembram? E olha… Demorei praticamente todo o mês de Janeiro para ler um único livro e eu vou explicar meus motivos logo abaixo, então pegue seu café e se prepare para a resenha de “As Crônicas Marcianas” de Ray Bradbury, autor de tantos livros de Ficção Científica que você deve conhecer como “A Cidade Inteira Dorme” e “Fahrenheit 451“.

 Marte e os marcianos fazem parte do imaginário dos terráqueos desde muito antes da chegada do Homem na Lua. Antes que soubéssemos através das célebres palavras transmitidas pela televisão para o mundo inteiro que “a Terra é azul”, sonhamos com pequenos seres verdes, curiosos, inteligentes, maldosos ou bem mais evoluídos que nós, a nos oferecerem o eterno embate com o desconhecido, com o imponderável, num exercício sempre profícuo de aprendizado e tolerância.

 Olhe abaixo no rio e me diga: quem são os marcianos? 

Sempre fui muito fã de Ficção Científica. Minhas séries de TV preferida são desse gênero assim como meus filmes preferidos. Só que incrivelmente esse é o gênero que eu menos li na literatura. Pretendo mudar isso ainda em 2015 então, nada melhor que começar a ler um dos livros que eu mais queria ler do Bradbury.

As Crônicas Marcianas” é completamente apaixonante. Demorei praticamente todo o mês de janeiro em uma leitura simples e gostosa por simplesmente não querer que ela acabasse. Era triste saber que a cada crônica que eu lia, mais perto do fim eu ficava.

Acho que “As Crônicas Marcianas” conseguiu se tornar um livro que vai ficar no coração para o resto da vida. O estilo de se fazer Ficção Científica de uma forma leve conquista até mesmo aqueles que não gostam do gênero. A forma com que Bradbury consegue criar uma história maior aos poucos, conforme você vai lendo cada crônica e captando cada pequeno detalhe que às une, com toda a certeza vai te deixar querendo mais.

Bradbury escreve como quem conhece as palavras, sabe como conquistar com um romantismo persuasivo que faz com que tudo que os personagens digam,  seja tomado como verdade. É palpável e te convence. Sem falar que a beleza da narrativa te confunde e por muitas vezes te faz esquecer completamente que aquilo que você está lendo é ficção científica. Aqui não tem aquela linguagem complicada, física, química e leis para todo lado. Bradbury resgata o sentimento na ficção científica e te deixa apaixonado.

Nessa edição da Biblioteca Nacional ainda temos uma introdução do autor Jorge Luis Borges que também se mostra muitas vezes apaixonado pela forma com que Bradbury conta suas histórias. Vale a pena ler antes de começar a leitura.


SBN: 9788525055552 | Ano: 2014 | Páginas: 296 | Idioma: português | Editora: Biblioteca Azul

Ray Douglas Bradbury (Waukegan, 22 de agosto de 1920) é um escritor de contos de ficção-científica norte-americano de ascendência sueca. Foi o terceiro filho de Leonard e Esther Bradbury, por causa do trabalho de seu pai (Técnico em instalação de linhas telefônicas), viajou por muitas cidades dos EUA, até que em 1934 sua família fixou residência em Los Angeles, Califórnia. Alguns pseudônimos usados por Ray Bradbury: Doug Rogers, Ron Reynolds, Guy Amory, Omega, Anthony Corvais, E. Cunningham, Brian Eldred, Cecil Cunningham, D. Lerium Tremaine, Edward Banks, D.R.Banet, Willian Elliot, Brett Sterling, Leonard Spaulding, Leonard Douglas, Douglas Spaulding.

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Baci ;*

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