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A tristezas e crueldades da Segunda Guerra Mundial em “Os Afogados e os Sobreviventes”

“Quem foi torturado permanece torturado (…)
Quem sofreu o tormento não poderá mais ambientar-se no mundo, a miséria do aniquilamento jamais se extingue. A confiança na humanidade, já abalada pelo primeiro tapa no rosto, demolida posteriormente pela tortura, não se readquire mais.”

Palavras de Jean Améry, filosofo austríaco torturado pela Gestapo por militar na resistência belga depois e depois ser deportado para Auschwitz por ser judeu.

Em uma nova edição, Os Afogados e Os Sobreviventes de Primo Levi recorda os delitos, os castigos, as Penas daqueles que sofreram na mão violenta e sem coração de uma das maiores tragédias que conhecemos: A Segunda Guerra Mundial.

40 anos depois do primeiro livro de Primo Levi sobre o Holocausto, temos novamente uma reflexão profunda sobre os campos de extermínio nazista. De forma geral, este é mais um livro para pessoas fortes, aquelas que conseguem ouvir sobre isso e continuar sua vida normalmente, algo que eu não consigo.

Não se trata de suposições se isso realmente aconteceu, nós sabemos que é verdade, que milhões de pessoas morreram (e provavelmente muito mais do que temos registros), mas mãos de pessoas cegas por uma ideologia corrompida e cruel.

Ler “Os Afogados e os Sobreviventes” nos faz pensar o quanto precisamos desses livros, de livros que nos mostrem o quanto aquela crueldade foi algo horrível e jamais deve ser repetido. Em uma abordagem que todos teríamos, cheias de perguntas sem respostas sobre os atos cometidos por muitos, Primo Levi revisita sua primeira obra sobre o Holocausto buscando respostas para perguntas que muitas vezes já fizemos quando pensamos sobre esses assuntos: “por que vocês não fugiram? Por que não se rebelaram?”

Explicando de forma breve, esse livro é um registro para todos nós que não vivemos aquele tempo, é uma memória presa em 167 páginas que nos permite olhar Auschwitz do auto e perceber o quanto de sofrimento o mundo já foi capaz de gerar e que nunca devemos permitir que isso se repita de qualquer forma.

Memórias profundas de pessoas que viveram os piores tormentos que a humanidade já foi capaz de gerar. Nossa única forma de revisitar esses acontecimentos com a ajuda de alguém que passou por aquilo. Primo Levi tem o olhar delicado de quem sofreu as torturas que muitos judeus não querem nem mesmo pensar.

Depois dessa leitura, apenas devemos desculpas, todos os dias de nossas vidas.

Aproveitando, deixo aqui uma sugestão para quem se interessa por esse tema. O Projeto Humanos é um podcast incrível e em sua primeira temporada trouxe um olhar atencioso e verdadeiro sobre a segunda guerra mundial com entrevistas de cortar o coração. Ouça aqui.

ISBN-13: 9788577533466 | ISBN-10: 8577533468 | Ano: 2016 | Páginas: 168 | Editora: Paz e Terra

Primo Levi (Turim, 31 de julho de 1919 — Turim, 11 de abril de 1987) foi um escritor italiano. Escreveu memórias, contos, poemas, e novelas. É melhor conhecido por seu trabalho sobre o Holocausto, em particular, por ter sido um prisioneiro em Auschwitz-Birkenau. Seu livro É isso um Homem? (título da tradução portuguesa: Se Isto É um Homem) é considerado um dos mais importantes trabalhos memorialísticos do século XX.

{ Esse livro foi enviado pela editora Paz & Terra para resenha no blog. Em compromisso com o leitor, sempre informamos toda forma de publicidade realizada pelo blog

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Baci ;*

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