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amores inventados.

Eu sentei aqui com minha xícara de café e jurei para mim mesma que escreveria sobre outra coisa. Talvez quem me acompanha meus devaneios já saiba que não sou boa em me prometer as coisas. Sou injusta comigo e com minha sanidade. Prefiro mil vezes, ouvir minhas vontades.

Essa semana foi cansativa e ela ainda nem acabou. Foi um avalanche de más noticias em forma de bilhetinhos bem escritos, pensando que talvez assim a gente sinta menos a dor. Não funcionou, aos poucos o copo transbordou e eu não aguentei.

Felizmente minha mente que é uma das minha piores amigas, agiu da melhor forma com tudo isso, focou no trabalho e me deu algumas horas de descanso para conseguir digerir algumas situações. Já te disse que família não é algo fácil? Eu estou repetindo isso a semana inteira hoje como um rádio estragado. Ou talvez uma playlist mau feita, afinal estamos em um mundo moderno e digital.

Mas pra falar bem a verdade, comecei a escrever esse texto mesmo sem saber o porque. Talvez pelo fato de que um dia posso dizer que foram cartas que joguei para você no vento, se elas chegam ou não, não sei dizer. Mas registro para se um dia a descoberta acontecer.

Eu as vezes só queria largar tudo, como diz aquela música do Cazuza. Será que alguém é capaz realmente de largar tudo por amor? Existe sentimento tão forte e invencível que supera até mesmo o prazer de uma vida estável?

Se esses amores  inventados (ou não, eu realmente não sei Cazuza) existem, eu queria conhecê-los, queria abordá-los para pesquisa, queria entender se é um sorteio do destino ou muito trabalho. Se já foi tudo combinado em outra vida ou se é apenas um pequeno acaso que você precisa prestar muita atenção.

A única coisa que sei é que meu café vai esfriar e eu não quero decepcioná-lo assim. Deixá-lo ali sem atenção até o frio chegar não é um ato de amor (mesmo que seja um inventado).

Fonte da foto: PEXELS

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