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Dois livros LGBT para ler e amar em apenas um dia

Um dos meus objetivos para 2018 é continuar lendo obras nacionais, e já gritei aos quatro ventos que também quero dar mais atenção à literatura focada no universo LGBT, porque acho uma fofura e quase nunca leio nada nesse estilo. Pois bem meus amores, hoje venho indicar duas leituras rápidas, nacionais e com protagonistas gays, pra encher de amor e arco-íris a lista de lidos de vocês. Porque, sim, eu já comecei a cumprir o meu propósito antes de 2017 acabar.

A última leitura que finalizei foi a do conto “Para Cada Infinito”, escrito pelo booktuber Victor Almeida e publicado como e-book no site da Amazon. A história do livro é simples, mas não deixa de ser bem fofa: Miguel conhece Liam por um jogo de RPG em que ambos participam na internet. A amizade entre eles vai crescendo pelas conversas e pela construção dos personagens aos quais eles dão vida online, até que Miguel decide tomar coragem e viajar para conhecer Liam, mesmo sendo extremamente tímido. A história vai se desenrolando a partir daí, e não posso falar mais nada porque pode virar spoiler.

Não vou dizer que esse livro mudou a minha vida ou que foi uma experiência única, porque o conto é bem simples e rápido, mas é muito bonitinho. Pode te ajudar a sair de uma ressaca literária, ou ser uma leitura que te relaxe enquanto outros livros mais complexos dão um nó na sua mente. A escrita do Victor é muito boa, e espero poder ler mais obras dele no futuro, porque o moço tem talento e a narrativa, pelo menos em “Para Cada Infinito”, flui muito bem. Para mim, faltou alguma profundidade nos personagens e na mensagem que a obra se propunha a passar, mas para uma leitura rápida e apaixonante, é um conto que preenche os requisitos com toda a certeza.

Falando do outro livro, ele também foi publicado de forma independente, como um e-book no site da Amazon. “No Meu Lugar” é escrito por Jorge Castro e nos conta mais sobre Pedro, um adolescente que se descobre gay e, por motivos de preconceito, acaba morando provisoriamente na casa do amigo Guilherme. Os problemas e os sentimentos de Pedro vão sendo compartilhados aos poucos com o leitor, e a cada página, simpatizamos e nos afeiçoamos ainda mais com o personagem.

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Você já deve ter percebido que, diferente do outro livro que eu citei, “No Meu Lugar” tem uma vibe muito mais pesada e profunda. Pois é, tem mesmo amores. E mesmo que a escrita do Jorge seja muito fluida para ler, a carga dramática trazida pelo personagem principal faz dessa história um tapa nas nossas faces. Mas é um tapa necessário.

Tanto “No Meu Lugar” quanto “Para Cada Infinito” são aquele tipo de leitura que abre os olhos da gente, nos ajuda a sentir ainda mais empatia por cada tipo diferenciado de amor. São leituras rápidas para deixar a gente com o coração quentinho e leve nessa reta final do ano. Vale a leitura nessas férias, hein mores?!

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