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Entrevista – Autora Celly Borges

Você conhece a autora e editora Celly Borges? Nós entrevistamos a autora e hoje vamos divulgar para vocês 🙂 #VemGente!

Pausa: O que acha de começar contando um pouquinho sobre como é seu processo de escrita? O que te inspira
a escrever?

Celly: Bem, ultimamente tenho pouco tempo para escrever por conta da editora e das revisões, mas não tenho nenhum processo, nenhum ritual, simplesmente paro e escrevo. O que me inspira são as leituras. Às vezes algumas histórias me dão ótimas ideias. Antes eu escrevia mais inspirada em músicas do Ozzy. Comecei um texto inspirado numa música do Oswaldo Montenegro, mas faz tempo que não paro para escrever dessa forma, aliás, de forma nenhuma (risos). Ah, e adoro escrever antes no caderno, depois passar para o computador, como minha máquina de datilografar está estragada (sim, sou antiga).

Pausa: Como resolveu ser escritora? E quem te influenciou a começar a ler e escrever?

Celly: Apenas aconteceu. Não escolhi escrever ou não escrever, algo deve ter dado errado – ou certo – no caminho e comecei a colocar as ideias no papel. Gosto muito de ler e minha mente viaja muito nas leituras, numa frase imagino cenas que não foram descritas, muitas vezes me perco da história original por sair de mim e criar outras… aí preciso voltar e reler. Sim, é meio doido, mas acredito que muitos autores e leitores compartilham isso (risos).

Pausa: Qual é o seu livro e/ou escritor preferido?

Celly: Meu livro favorito é A História Sem Fim, do Michael Ende que também é meu autor favorito. Mas curto muitos, Diana Wynne Jones, Mary Shelley, Charles Dickens… Nikelen Witter, Alfer Medeiros, André Bozzetto Jr. que tive o prazer de publicar e virei grande fã, escrevem de uma forma que incrível, exatamente o que eu gosto de ler.

Pausa: Qual é a sua relação com os personagens de seus livros, você acaba se apegando muito a eles?

Celly: Sim, acabo criando uma amizade muito grande, às vezes me irritam porque sempre deixo que eles conduzam a história e nem sempre dá certo, acabam indo para um lugar que não deveriam.

Pausa: Quando publicou seu primeiro livro, foi um processo difícil encontrar uma editora?

Celly: Na verdade, como sou sócia na Editora Estronho/Fantas, não (risos). Livro solo por enquanto só tenho o Em busca do arco-íris de sonhos, que é infantil. Mas publiquei outros contos (de terror) em antologias. Fui convidada para a antologia Autores Fantásticos, lançada recentemente pela Editora Argonautas, e escrevi um conto juvenil em que Jules Verne é o protagonista. Mas tenho alguns textos que pretendo que se tornem livros em breve.

Pausa: Qual a dica você daria aos nossos leitores que estão começando a escrever seus livros?

Celly: O essencial é ler. Muitos que querem escrever chegam a mim sem nenhuma maturidade, pouco conhecimento. Leem um livro e querem escrever igual. Se eu quiser ler uma história igual a de Harry Potter, vou ler o próprio, não é? (risos). Poucos conseguirão algo escrevendo mal ou copiando. Então leia muito. E não ache que a sua história vai virar um Best-seller logo de cara. Você terá que escrever muito e cada vez melhor. Seja humilde para aceitar ajuda e dicas de outros leitores e não confie quando seu parente ou amigo disser que a sua história é incrível. Procure opiniões de fora do seu círculo de amizades, um profissional pode ajudar muito mais do que seus amigos nessa hora. Para você, qual é a melhor coisa em ser escritora? É criar histórias e a melhor recompensa é o leitor curtir e chegar para conversar sobre elas.
Obrigada pelo espaço! E eu adoro café.

 

Celly também escreve no blog literário Mundo de Fantas, vale a pena conhecer!
Muito obrigada por participar e nos conceder a entrevista Celly!

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