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Glee popularizou a representatividade na Televisão?

Glee é considerada, por muitos, a série teen mais popular de todos os tempos. Quebrou diversos recordes de audiência e levou mais de 207 músicas ao top 100 da Billboard. O sucesso pode ser atribuído ao carisma dos atores e ao roteiro original, criativo e disruptivo da série, que abordou temas nunca antes vistos simultaneamente em um mesmo programa de TV.

A série contou com personagens negros, asiáticos, portadores de Síndrome de Down, idosos e foi elogiada pela GLAAD, ONG que monitora a representatividade LGBTQ+ na mídia.  As histórias desses personagens impactaram positivamente na vida de milhões de telespectadores, em sua maioria jovens e adolescentes, que careciam de histórias em que pudessem enxergar pessoas com vivências semelhantes. 

Apesar do surgimento de críticas a respeito das ações caricatas e do corte do tempo de tela dado a alguns desses personagens ao longo da série, o BOOM de popularidade que a produção alcançou, ajudou a ampliar discussões importantes ao redor do mundo e escancarou portas para outras séries abordarem a diversidade de forma natural e sem ridicularização de minorias. 

Surpresos com o sucesso de uma série que abordava temas tão polêmicos abertamente, as produtoras se sentiram confortáveis em ampliar a liberdade dos roteiristas e showrunners a respeito da criação de personagens e plots mais diversos. Boa parte da representatividade vista nos seriados atuais é reflexo de tudo o que Glee representou em sua época. 

Foi um marco na indústria do entretenimento e na vida de quem, pela primeira vez, se sentiu verdadeiramente representado e respeitado como indivíduo. 

Atualmente, a série encontra-se disponível na Netflix.

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