Uma coisa é certeza: Sylvia Plath é um mito na literatura. A jovem escritora de A Redoma de Vidro que conquistou nossos corações com sua beleza e inteligência de um modo ímpar. Mas assim como vários artistas… teve um trágico fim.
Eu adiei a leitura de “Ísis Americana” por semanas! Sabia que o aperto no coração que esse livro me traria, seria difícil de reverter e não seria uma simples barra de chocolate que me salvaria daquilo que eu estava prestes a sentir.
Quando li “A Redoma de Vidro” eu estava n Biblioteca Pública após aulas cansativas de matemática e estatística na faculdade. Não tinha muito o que fazer pois ainda não estagiava, então corria pra biblioteca que ficava quase do lado da faculdade. “A Redoma de Vidro” foi o livro publicado dois anos antes do suicídio da poeta em 1963. O livro fala sobre uma mulher – no fundo, ela mesma – que vai perdendo o senso até que sobra só um surrealista e vazio senso comum.
Só que não estamos aqui para falar de A Redoma de Vidro, estamos aqui para falar sobre a biografia dessa garota que exigia demais de si mesma, perdeu o pai muito cedo e tinha saudades do mar. A minha identificação com Sylvia durante a leitura da obra se deu muito pelo tom e a forma com que Carl conseguiu transcrever os momentos da vida da artista. Ele não passa a mão sobre os erros, ele nos mostra quem ela era, não justifica, apresenta. Não ignora e é também aquele fã que notou o que faltava em todas as outras biografias para construir a sua obra sobre a “Ísis Americana” que foi Sylvia Plath.
A Edição da Bertrand Brasil também merece destaque. Está linda, com uma diagramação linda. Preciso reformar que o livro apensar de triste e pesado tem uma leitura muito fluida, li ele com uma rapidez que até fiquei impressionada. A melhor leitura do mês até o momento, com certeza é uma das minhas leituras mais recomendadas até o momento. Vale também ressaltar que esta é a primeira biografia a utilizar materiais recém-integrados aos arquivos de Ted Hughes na Biblioteca Britânica.
Ísis Americana – A vida e a obra de Sylvia Plath assumiram proporções lendárias. Educada na Smith College, uma faculdade particular de artes para mulheres, a escritora norte-americana manteve um relacionamento conflituoso com a mãe, Aurelia, e, após o casamento com o poeta Ted Hughes, foi absorvida pelo redemoinho da consagração literária. Seus poemas foram disputados, rejeitados, aceitos e, por fim, aclamados por leitores de todo o mundo.
Baci ;*
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Morro de vontade de ler!!!