1- A montanha prateada (Silver Hill) – Vol. 3 – As Aventuras de Jack Brenin de Catherine Cooper
Leitura obrigatória para os fãs de aventura!
Após A Noz de Ouro e O Portal de Glasruhen, Catherine Cooper, autora vencedora do Brit Writers Awards, apresenta o volume mais esperado da série As Aventuras de Jack Brenin: A montanha prateada. Presente nas principais listas de mais vendidos da Inglaterra, a série já vendeu mais de 500 mil exemplares no Reino Unido.
Tentando equilibrar as exigências da sua vida “real” e as necessidades e obrigações que tem como O Eleito de um universo mágico, Jack Brenin precisará evitar sozinho que os últimos dragonetes restantes na Terra sejam assados em um banquete dos Spriggans. Usando seu Livro das Sombras como guia e com seus amigos Camelin, o corvo, e Timmery, o morcego, Jack parte para o ataque na montanha prateada.
Neste terceiro volume, Jack terá que explorar o seu potencial ao máximo, tomar atitudes maduras e decisões importantes, além de enfrentar enormes desafios para ajudar seus amigos e, por fim, resolver os problemas em Annwn.
“Um livro para ser lido tanto pelos amantes de aventura quanto pelos admiradores de histórias fantásticas.” (National Geographic Kids)
2- Puro (Pure) de Andrew Miller
Uma metáfora de um país à beira da revolução
Vencedor do Costa Book Prize e considerado pelo The Guardian um dos dez melhores romances históricos de todos os tempos, Puro, de Andrew Miller,
analisa de maneira inteligente, por meio de fatos, a sociedade francesa quatro anos antes da Revolução.
1785. Jean-Baptiste Baratte, um jovem engenheiro iluminista, tido como amante de Voltaire, recebe uma missão desafiadora do rei Luís XVI: livrar- se da igreja e do cemitério de Les Innocents. No início, o protagonista percebe nessa empreitada uma chance de limpar o fardo da história, a tarefa perfeita para um homem moderno, do futuro, da razão. Ele logo sente, porém, que a igreja e o cemitério são apenas prenúncios de uma queda maior que ainda está por vir.
Miller utiliza seu herói, Jean-Baptiste, e a destruição da igreja e do cemitério como formas de dramatizar uma das grandes questões do Iluminismo: qual é a situação do passado? É algo a ser valorizado e preservado ou deveria ser simplesmente esquecido? Esse aniquilamento é utilizado pelo autor como uma metáfora do progresso e da disposição de deixar o passado corrupto e tirânico para trás.
“Miller escreve como um poeta, com uma simplicidade enganosa. Suas frases e imagens são destilações intensas, evocando com clareza os detalhes fugazes da existência.” (The Guardian)
3 – Amor de Isabel Allende
Um convite a mergulhar na leitura, a sonhar e a sorrir
A grande narradora chilena escreve abertamente sobre suas experiências e
emociona os leitores. O novo livro de Isabel Allende, Amor, é uma antologia que reúne as melhores cenas de amor dos seus romances e contos, selecionadas pela própria autora. A ideia inicial partiu de seu editor e Allende logo ficou entusiasmada com o projeto. Para alguns trechos, inspirou-se nas próprias experiências amorosas ou nas de conhecidos.
Ao longo da introdução do livro, a autora faz um desabafo honesto e emocionante a respeito da sua vida. Narra como foi a passagem pela infância e pela adolescência e o papel da sexualidade nessa época, além de histórias de sua fase hippie e de como foi o escândalo na sua primeira reportagem em uma revista feminina. Um dos pontos altos é quando ela descobre, aos 33 anos, a sensualidade.
Em Amor, Isabel conta também como a escrita foi fundamental em sua vida, pois, segundo relata, é onde ela pode viver todas as aventuras que seriam impossíveis na vida real. Ainda na introdução, aborda a infidelidade, a vida em Beirute, no Líbano, e o encontro com seu marido atual, William Gordon.
O livro é dividido por temas e, em cada um deles, há uma seleção de textos que abrange vários títulos, entre eles: A ilha sob o mar, Filha da fortuna, A soma dos dias e A casa dos espíritos. Para tornar essa escolha mais especial, antes dos capítulos, Allende explica o motivo da escolha dos trechos.
Se existe alguém capaz de descrever com maestria, humor e personalidade a natureza caprichosa do amor, esse alguém é Isabel Allende.
4 – Bom de briga (Fighting Ruben Wolfe) de Markus Zusak
Na continuação do sucesso O azarão, Markus Zusak apresenta o emocionante Bom de briga. Se no primeiro título o autor traz um romance de formação de um jovem incorrigível, infeliz consigo mesmo e com sua condição marginalizada, agora ele exibe dois irmãos em busca de um propósito na vida.
Bom de briga retrata a evolução dos irmãos Cameron e Ruben Wolfe como seres humanos. No primeiro livro, a dupla estava sempre atrás de algo errado para fazer. Dessa vez eles entram no mundo das lutas amadoras de boxe, buscando independência para suas vidas. Enquanto Ruben mostra um talento nato para a coisa, o outro tenta apenas sobreviver.
Tudo que é ruim é normal no dia a dia da família Wolfe: como os silêncios, as brigas, a pobreza, a mediocridade. Eles já se acostumaram com isso e sempre têm uma justificativa para tanto. Cameron, o mais novo, é o exemplo do jovem batalhador. Desde cedo apanha e se levanta, mostrando que o que importa não é a força da pancada, mas se você tem a força necessária para se reerguer.
É interessante notar como Zusak intercala, dentro do mesmo capítulo, cenas do passado e do presente dos personagens, ressaltando a diferença dos seus sentimentos ao longo do tempo.
Bom de briga é seu segundo livro do autor pela Bertrand Brasil. Com ele, Zusak ganhou o CBCA Children’s Book of the Year Award, um dos mais importantes prêmios literários australianos para o público jovem.
Oi Anna, adorei os lançamentos da Bertrand. Sou fã do Markus Zusak e claro o novo livro dele deve ser ótimo.
Beijos