Depois de 5 anos longe do cenário musical com novos álbuns a cantora e guitarrista Brody Dalle lançou em abril o álbum DIPLOID LOVE. Que decepcionou alguns fãs, está conquistando a crítica e mostrou algo muito importante sobre Brody, que pode significar mais sobre a pessoa Brody Dalle do que sua evolução musical em si.
Antes de falar sobre Diploid Love precisamos falar de quem é a voz nesse cd. Eu conheço e ouço a Brody Dalle desde os 13 anos de idade. Conheci jogando Tony Halks no playstation quando fazia algumas manobras ao som de The Distillers e depois disso, com um cd gravado pelo meu primo eu parti em busca de seus rastros musicais que começam lá em 1995 com a banda Sourpuss que futuramente iria evoluir no The Distillers que foi a banda que durou mais tempo e conseguiu mostrar ao mundo quem Brody é.
“God, I hated that band… No, I didn’t hate it, it was just my first band.” – Brody Dalle sobre Sourpuss
Baby, you make my heart beat faster. I know. Let alone to rest alone – The Distillers
Depois de se separar do vocalista do Rancid e se casar com o vocalista do Queen Of The Stone Age, ter filhas lindas e mudar de cabelo (tom, corte e estilo), Brody parecia ter se estabilizado em uma “evolução” completamente diferente dos sons e gritos do The Distillers e em 2009 surgiu com o primeiro cd do Spinnerette.
Spinnerette não vingou, talvez por seu som duvidoso para os antigos fãs do The Distillers que sentiram a mudança tão brusca de Brody – mesmo que isso tenha demorado anos para acontecer – ou a falta do punk rock desajeitado. Spinnerette era o lado bonito enquanto tudo o que existia antigamente era sujo, de raiz, rouco e com o caos anarquia.
O fato é que, depois do #fail com Spinnerette, Brody Dalle anunciou seu novo trabalho. O álbum Diploid Love para mostrar o que ela podia fazer sozinha. Confesso que tinha medo, mas meu coração queria abraçar a Brody quando ouviu Rat Race que dá o início ao CD com o que Brody sabe fazer de melhor, seus “quase gritos” com sua voz sonora cantando baixinho e repetidamente em várias partes da música e nos pegando de surpresa quando resolve soltar a voz de sua garganta.
Diploid Love mostra o que Brody quer ser. Que ela não é mais a menina punk que gritava em um show para várias pessoas com seu moicano espetado e verde mostrando a barriga. Ela é a guria que cresceu ouvindo The Runaways, Joan Jett e outras ‘power girl bad’ e juntou todo o seu melhor em uma versão evoluída de Spinnerette que combina muito mais com seus cabelos loiros na sua versão solo.
Venha ouvir o CD comigo e assim podemos comentar um pouquinho sobre cada música separadamente enquanto você escuta. #apertaOPlay!
Rat Race: Melhor música do cd na minha opinião. É muito difícil eu gostar logo de cara da primeira múica do álbum, mas Rat Race está com uma pegada que mistura muito bem o que a Brody tentou com Spinneratte e tudo que ela aprendeu com as experiências anteriores.
Underworld: Tem uma pegada bem The Distillers, me lembrou Seneca Falls e parece uma mistura dessa música com Baptized By Fire. Novamente, uma mistura.
Don’t Mess With Me: Uma das músicas usadas para divulgar e promover o álbum. Interessante, mas ainda tem uma pegada muito Spinnerette no começo, você começa a gostar mesmo depois da quarta vez que ouve.
Carry On: Ainda estou tentando decidir o que eu realmente acho dela. Não curti esse toque “eletrônico” no som.
Meet the Foetus / Oh the Joy: Talvez a música mais Spinnerette do álbum. Começa até igual a alguma música da ex banda, não? hehehehe ainda está difícil para a Brody largar completamente o passado, mas a música também foi uma das escolhidas para divulgação e eu acho que ela começa a ficar realmente boa depois dos 4 minutos iniciais.
E aí, curtiu? Espero que tenha gostado e conhecido uma voz nova para a sua playlist!
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