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“O Dragão de Gelo” um livro para aquecer o coração!

Um livro infantil escrito por George R. R. Martin é algo que eu não esperava receber, ainda mais quando se trata de um livro tão pequeno, daqueles que você senta no ônibus e antes de chegar ao ponto final já terminou a sua leitura (minha viagem diária de ônibus dura 1h).
Apesar de ser infantil a pegada do livro é meio que “o pequeno príncipe”, ou seja, ele é um livro que se diz infantil, mas em momento algum é um livro bobo. O autor te força a pensar, a guardar situações, a conhecer os personagens e te entrega algumas charadas que você vai conhecendo ao longo da leitura.

Adara gostava do inverno mais do que todas as outras estações, mas quando o frio cresceu, com ele veio o Dragão de Gelo. O dragão de gelo era uma criatura lendária e tenebrosa, pois nenhum homem jamais havia domado um. Quando por cima de todos ele voou, deixou em seu rastro uma desolada terra fria e congelada. Mas Adara não tinha medo. Pois Adara era uma criança do inverno, nascida durante a pior nevasca que ninguém, nem mesmo os Antigos, conseguiam se lembrar muito bem.
Adara não conseguia se lembrar da primeira vez que ela viu o dragão de gelo. Parecia que esteve sempre em sua vida, vislumbrado de longe enquanto ela brincava na neve gelada, mesmo muito tempo depois que as outras crianças já haviam fugido do frio. Aos quatro anos ela o tocou, e aos cinco ela montou em cima de seu amplo e refrescante dorso pela primeira vez. Então, aos sete anos, em um dia calmo de verão, dragões de fogo do Norte desceram sobre a pacífica fazenda que era a casa de Adara. E apenas uma criança do inverno – e o dragão de gelo que a amava – poderia salvar seu mundo da destruição total.


“É verdade que Adara sempre foi uma criança diferente. Era uma garotinha muito seria que raramente se interessava em brincar com as outras crianças as pessoas diziam que ela era bonita, mas de um jeito estranho e distante, com sua pele clara, cabelo loiro e grandes olhos azul-claros. Ela sorria, mas não com frequência.”

Apesar do titulo o foco da historia é em Adara, a personagem principal aparece no primeiro momento como um personagem sem graça, de poucos amigos e que não vai levar a historia para um rumo interessante, mas conforme você vai conhecendo a sua rotina o livro vai ganhando cor. E quando o dragão de gelo aparece pela primeira vez a coisa que você mais quer é saber mais sobre essa criatura fastastica.

“Ela nunca teve muita certeza se era o frio que trazia o dragão de gelo, ou se era o dragão de gelo que trazia o frio.”

E por falar em “cor”, a grande cereja do bolo para esse livro são as ilustrações mais do que perfeitas de Luiz Royo, cada pagina é um show de desenhos maravilhosos que ajudam a contar a historia e tornam cada momento da historia muito mais interessante e épico.


Visão Geral: O livro é bom, porém por ser uma historia muito curta é difícil se apegar aos personagens secundários fazendo com o foco da historia seja apenas a Adara e o dragão. Como eu já disse ele não é um livro infantil mas eu recomendo a leitura para todas as crianças, pois apesar de em alguns momentos ele ter cenas confusas ou violentas, é uma historia que com certeza irá agradar a todos os públicos. Foi o primeiro livro do George Martin que eu li e em 125 paginas é possível entender porque ele se tornou um grande nome da literatura. É um livro para ser lido mais de uma vez.

ISBN: 9788544100905 | Ano: 2014 | Páginas: 128 | Editora: LeYa

George R. R. Martin nasceu em Bayonne, Nova Jérsei, filho de um estivador, cuja família de classa operária vivia perto das docas de Bayonne. Quando jovem, ele se tornou um leitor ávido de quadrinhos de superheróis. A edição de novembro de 1968 do Quarteto Fantástico possui uma nota ao editor que Martin escreveu quando ainda estava na escola. Ele credita a atenção que ele recebeu com a carta, junto com seu interesse em quadrinhos, como sua inspiração para se tornar escritor. Em 1970, Martin recebeu sue Bacharelado em jornalismo na Universidade Northwestern, Illinois, se formando com muitos elogios. Ele depois completou um Mestrado em jornalismo, também em Northwestern, em 1971.  Martin começou a escrever contos de ficção científica no começo da década de 1970, apesar de o início de sua carreira não ter sido fácil (uma de suas histórias foi rejeitada por diferentes revistas 42 vezes), ele nunca se desencorajou; anos depois ele venceria seu primeiro Hugo Award e Nebula Award por um de seus contos.

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Baci ;*

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