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O que achamos de: Django Livre

Um Tarantino Western, com menos munição do que o esperado.(?)


Titulo Original: Django Unchained
Diretor: Quentin Tarantino
Origem: EUA
Duração:
Ano: 2013

 

Sinopse: Ambientado no Sul (dos EUA) dois anos antes da Guerra Civil, ‘Django unchained’ traz o vencedor do Oscar Jamie Foxx como Django, um escravo cuja história brutal com seus ex-donos o coloca frente-a-frente com o caçador de recompensas alemão Dr. King Schultz (Christoph Waltz, vencedor do Oscar). Schultz está no encalço dos homicidas irmãos Brittle e apenas Django pode levá-lo a seu prêmio. O pouco ortodoxo Schultz compra Django com a promessa de libertá-lo quando eles capturaram os Brittle, vivos ou mortos.

 

Tarantino é sempre sinônimo de espera por grandes feitos no cinema. Conhecido por seus filmes polêmicos e por muitas vezes, considerados extremamente violentos, ele volta agora as telonas trazendo a irreverência de Django Unchained.

O Filme traz Jammie Fox no papel de Django, um escravo que depois de liberto se associa ao caçador de recompensas, Dr. Schultz (Christopher Waltz) e saem pelo oeste americano em busca de Brunhilda a esposa de Django, em nome do amor e da vingança. Leonardo DiCaprio interpreta com maestria o vilão Calvin Candie, cujo mantém sobre sua guarda a mulher de Django.

Tarantino deixa a mostra neste filme inúmeras referências. É possível encontrar referências a antiga Grécia, a mitologia nórdica, a cultura negra através da música que é beneficamente variável neste filme. Se irmos um pouco mais adiante, podemos ver uma referência ao início do cinema na arte rupestre das cavernas ou na Alegoria da Caverna, de Platão.

O ponto forte, fica entre a mistura da ação e as tiradas humorísticas ora sutis, ora escrachadas, e também com as claras referências ao Western Spaghetti com seus zooms forçados e contemplação da natureza. Mas em pouco mais de duas horas de filme, o que encontramos, é um Tarantino experimentando de tudo um pouco, nesta tentativa de encontrar uma linguagem e narrativa apropriada a temática do filme. Por vezes funciona, por vezes deixa a desejar, mas como um todo, chega a funcionar muito bem.

Leva 4 xícaras de café quente. Senti falta de um pouco mais de munição tarantinesca, mas vale muito a pena assistir.

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