Pacific Rim ou Círculo de Fogo estreou nos cinemas nas telonas brasileiras em 9 de agosto de 2013 em 3D, Imax, 2D, legendado e dublado. Para agradar gregos, troianos e até mesmo os fãs de H.P. Lovecraft.
O filme dirigido por Guilhermo De Toro (Labirinto do Fauno) e com roteiro do mesmo ao lado de Travis Beacham é uma ficção científica com referências para todos os cantos que conta a história de um futuro onde extraterrestres gigantes, conhecidas como Kaiju, surgiram do Oceano Pacífico e agora assustam a humanidade causando destruição por onde passam. Com medo e buscando uma maneira de se proteger, os humanos começam uma batalha para detê-los. Em união, o mundo cria Mecha’s. Robôs gigantescos controlados por humanos que se chamam Jaegers. Estes “monstros” são controlados por duas pessoas através de uma conexão por neurônios
Com atores menos famosos, mas com rostos conhecidos dos viciados em séries o filme é um blockbuster para ninguém botar defeito. Com efeitos dignos, 3D bem feito para o que o filme propõe e trilha sonora fodástica de Ramin Djawadi.
Só possuindo o nome de Guilhermo Del Toro, Pacific Rim já é um filme que nós faz querer levantar a bunda da cama e levantar em um domingo para ir no cinema. Mas se não bastasse esse pré requisito já muito conquistador o filme tem MALEDETOS ROBÔS GIGANTES E MONSTROS GIGANTES!
E se esses três pontos simplesmente não te convenceram, meu filho não vai ser eu e minha insignificância que vão te convencer do contrário. Mas talvez… ah talvez eu possa. Talvez eu possa te dizer que em em um momento específico do filme você vai querer gritar em alto e bom som DRACARYS na sala de cinema e correr gritar para alguém que porra de referencia foda a Lovecraft e as montanhas da loucura o senhor Del Toro fez.
{ Obrigada Gui, pelo presente. Eu como fã queria surtar ali na sala de cinema quando eu vi aquela cena. }
Pacific Rim dosa corretamente os pontos mais chatos de qualquer blockbuster chutando com pernas gigante os clichês para o fundo do oceano. Com doses de comédia e tensão bem distribuídas durante toda trama, o filme carrega consigo uma carga emocional pesada mas uma história sem muita profundidade.
Eu sorri, eu quase pulei da minha cadeira e confesso que teve uma cena que lágrimas quiseram escorrer dos meus olhos mas o melhor de tudo foi que o filme fez valer cada centavo dos meus R$30,00 investidos no Imax. E quando você simplesmente ver alguém reclamar ignore, o filme não é feito para ter profundidade (exceto a do Pacífico). Ele é feito para te fazer vibrar. Ele não é feito para fazer pensar sobre a vida. Ele é feito para te deixar empolgado, não filosofar sobre o universo. Pacific Rim é sutil com seus detalhes profundos e discursos de impacto. E é um filme que merecia muito mais sucesso do que conseguiu até agora.
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Agora, deixo minha crise histérica de lado para o Jhow continuar falando o que ele achou, confira!
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Gostaria de abrir minha participação no texto da Anna confessando uma coisa: eu amo dragões, tudo fica melhor com dragões. Na cena onde o Kaiju de nível 4 abre suas asas, meu cérebro associou imediatamente a um dragão, momento este que trouxe lágrimas aos meus olhos e me fez ficar emocionalmente descontrolado no cinema, experiência que apenas tinha vivido na sessão de Avengers, no IMAX.
Pacific Rim tem tudo que os nerds gostam e se você não gostar do filme, tem algo errado com seus sentimentos, quero dizer, Anna e eu temos problemas com nossos sistemas límbicos e AMAMOS esse filme.
Acredito que o trunfo maior da película é que ela se aceita em seus termos. É um blockbuster, um filme pra você ir despreocupado e viajar dentro da sua fantasia, seja você criança ou adulto. Cada robô tem seu nome, os próprios personagens humanos tem nomes esquisitos, o filme é bem colorido e usa e abusa de efeitos magníficos. Círculo de Fogo não usa do mais recente clichê onde todos os blockbusters devem explicar tudo direitinho para o espectador, tem monstros gigantes invadindo a Terra e nós criamos robôs gigantes pra descer-lhes o sarrafo, pronto, deixe sua mente voar, e é isso que gosto mais, um filme que sabe que é um filme.
De fato, o filme tem muitas referências à cultura nerd, desde o Kaiju-Lovecraft (não entro em detalhes pra não estragar tanto) até mesmo as mais óbvias, como os tokusatsus e sua era de ouro nos anos 80/90. Você terá que assistir mais de uma vez se quiser pegar tudo.
Tudo no filme, como Anna disse, é bem distribuído. Desde o alívio cômico até o arco amoroso. Por falar nisso, foi outro ponto forte na minha opinião, não forçaram a barra, não obrigaram um romance entre os protagonistas. A conexão neural, necessária para se operar um Jeager, acaba com qualquer segredo entre os dois pilotos, então é mais que óbvio que dois desconhecidos irão criar um laço muito grande em pouco tempo.
Devo ressaltar aqui também o design, tanto dos Jeagers quanto dos Kaijus. Cada um deles tem personalidade e não deixa a desejar em nenhum momento. Todos os Kaijus são diferentes um dos outros e tem seus próprios padrões de ataques e cada Jeager é criativo em seu próprio mérito, com características únicas. Não devo esquecer também, aidna companhando a chefa, da trilha sonora: maravilhosa., estupenda e vai ficar na sua cabeça, você vai sair do cinema cantarolando, pode ter certeza.
Só não digo que Pacific Rim é o melhor blockbuster de 2013 pois ainda teremos A Desolação de Smaug no fim do ano e ISSO, MEU CARO, FOI UM DRAGÃO!
Bem, antes eu já precisava ver esse filme…agora meio que necessito vê-lo.
Parece realmente um daqueles filmes que você vai assistir e sai querendo ver de novo…acho que amanhã estarei em uma sala para vê-lo.
Infelizmente (ou felizmente, já que a Anna me falou que a dublagem está boa) vou assistir dublado (a sessão legendada saiu fora do cinema daqui), mas pretendo curtir tanto quanto vocês.