“Pileques – Drinks e outras Bebedeiras” é um conjunto de ensaios, cartas e aforismo de Francis Scott Fitzgerald, autor conhecido por sua obra “O Grande Gatsby” que teve uma adaptação recentemente estrelada por Leonardo DiCaprio.
Vivo comentando que tenho uma paixão secreta por Fitzgerald e toda a sua loucura durante os anos do Jazz. Fiquei muito feliz quando consegui “Pileques” em uma troca no skoob. Aproveitei para resenhar ele aqui para vocês. Espero que gostem:
Antes de começar a falar sobre o livro em sí, gostaria de alertar que talvez “Pileques” seja um livro para quem já conhece pelo menos uma obra do Fitzgerald. O livro vai ser melhor aceito e compreendido por aqueles que já conhecem o passado do autor conhecido pelas festas, viagens e bebedeiras ao lado da sua querida esposa Zelda Fitzgerald.
Fitzgerald teve uma história de alcoolismo, algo que prejudicou muito o autor e por vezes o fez recorrer para a ajuda do seu editor Max Perkins. Algumas dessas histórias vocês podem encontrar no livro Max Perkins – Um Editor de Gênios.
Agora voltando a “Pileques”: o livro é uma seleção retirada de “O colapso nervoso” e outros textos de Fitzgerald. E ele retrata a mente do autor e seus equívocos com a bebida.
Não podemos notar que o livro tem seu charme, mas ele é construído em cima de notas que as vezes parem embaralhadas por causa do álcool. É um convite para a briga, é o estado de sono após a primeira cerveja enquanto esperamos que o garçom traga o próximo pedido para começar a bebedeira.
Eu imagino Pileques como aquele livro que te espera na mesa do bar enquanto nenhum outro amigo topou ouvir suas mágoas. É o tio que bebe nas festas, mas fica no canto dele e se você parar para ouví-lo pode conhecer histórias tão boas que você nunca vai reclamar das festas de família novamente.
Então apesar de algumas coisas que você passaria adiante, Pileques se torna aquela cervejinha gelada em um dia de sol ou aquela taça de vinho ao lado do amor da sua vida. É uma leitura cheia de bons drinks.
ISBN: 9788535923179 | Ano: 2013 | Páginas: 112 | Idioma: português | Editora: Companhia das Letras
F. Scott Fitzgerald foi um dos maiores escritores americanos do século XX. Suas histórias, reunidas sob o título Contos da Era do Jazz, refletiam o estado de espírito da época. Foi um dos escritores da chamada “geração perdida” da literatura americana.
Oriundo de família católica irlandesa, ingressou na Universidade de Princeton, mas não chegou a se formar. Durante a primeira guerra mundial, alistou-se como voluntário. Começou a carreira literária em 1920, com This Side of Paradise (Este Lado do Paraíso), romance que lhe deu grande popularidade e lhe abriu espaço em publicações de grande prestígio, como a Scribner’s e o The Saturday Evening Post. Seu segundo romance, The Beautiful and Damned (Os Belos e Malditos), foi publicado em 1922.Na França, concluiu o terceiro e o mais célebre de seus romances, The Great Gatsby (1925; O Grande Gatsby). Essa obra, uma das mais representativas do romance americano, descreve a vida em alta sociedade com uma aguda reflexão crítica. Em 1934 publicou Tender is the Night (Suave é a Noite), romance pungente que o autor considerava sua melhor obra.
Baci ;*
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Que resenha poética: “É um convite para a briga, é o estado de sono após a primeira cerveja enquanto esperamos que o garçom traga o próximo pedido para começar a bebedeira.” Tão eu, uns tempos atrás. hahahaha
fiquei curiosa ;b
HEHEHEHEH 😀
Que bom que você gostou. Fico tão feliz ?
Oi Anna, qual livro voce recomenda do Fitzgerald, para quem nunca leu a obra dele.
Gatsby é sempre uma ótima pedida. Eu comecei por ele e não me arrependo 🙂