Caio 3D – O Essencial da Década de 1990
Editora: Agir
ISBN: 8522006865
Dimensão: 23 x 15,5 cm
Peso: 0,430 kg
Edição: 1ª
Ano de Lançamento: 2006
Número de páginas: 288
Compare Preços De: R$ 43,11 até: R$ 58,90
Sinopse: É o último volume do projeto Caio 3D, que organiza de forma original a obra de Caio Fernando Abreu, uma das vozes mais singulares da ficção brasileira surgida nos anos 1970. Este volume reúne o que há de melhor na obra que Caio produziu na década de 1990, além de artigos esquecidos nas mais diversas publicações em que colaborou, poemas esparsos e cartas inéditas em livro.
Resenha do livro Caio 3D – O Essencial da Década de 1990
Fui apresentada a Caio Fernando Abreu por uma amiga chamada Rafaela Gonçalvez. Lembro de ir a Biblioteca no centro da minha cidade após a faculdade e ficar perdida entre Morangos Mofados lendo contos e esquecer do tempo.
Boa época que foi marcada por muitas frases do caio que eu anotava em bloquinhos de papeis e cadernos de estatísticas para lembrar depois.
Ele sempre conseguiu mexer muito comigo. Ele é o Caio. E isso basta.
Já ouvi muita gente criticando seu modo de escrever, mas uma coisa que ninguém pode negar é que Caio escreve com a Alma.
“A vida é apenas uma ponte entre dois nadas e tenho pressa”
Eu já estava a muito tempo procurando essa edição da Agir, pois ela contém um apanhado das melhores coisas que Caio fez nessa década. Contos, Crônicas, Poesias, uma Novela, várias Cartas e ainda uma pequena Biografia.
Encontrei em um Sebo, o livro em ótimo estado, praticamente novo e custando apenas 25$. Dei pulos de alegria. Não tinha nenhum livro do Caio na estante apesar de já ter lido Morangos Mofados, Ovo Apunhalado e vários outros contos perdidos por ai.
Esse livro pode conter coisas lindas, frases essenciais para os CaioManíacos, mais o que mais me impressionou com essa leitura foram as cartas trocadas por Caio com amigos e familiares enquanto estava viajando pelo mundo e escrevendo.
“Estou feliz, em harmonia […] Não tenho tempo de morrer agora.”
Caio conta que chegava a escrever de 12/14h por dia para entregar os textos que sua editora pedia, tanto que contava com a ajuda de seu amigo Gil para fazer as “correrias” de banco e correio.
Caio manda cartas a sua mãe, a seu pai, a seus amigos, a sua irmã, a Adriana Calcanhoto. E foi em uma das cartas enviadas a ela que me deparei com um caio fofo. Um Caio que eu tive vontade de abraçar, um Caio feliz vivendo a vida dele do jeito que gostava.
“Ando com uma felicidade doida, consciente do fugaz do frágil”
Aqui não encontrei meus contos favoritos, mais me deparei com uma coisa nova. A fé, a amizade. A pessoa Caio Fernando Abreu que eu ainda não conhecia.
Um livro que vale a pena para aqueles que já gostam do caio e gostam de ter um pouco mais dele em sua estante. SUPER RECOMENDADÍSSIMO!
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