O melhor livro nacional que li nesse ano.
Eu poderia escrever muitas coisas para descrever a história desse livro, mas achei que antes das minhas palavras, vocês deveriam ouvir as do autor.
Então, depois do vídeo, deixo minha explicação do motivo pelo qual me surpreendi completamente com esse romance brasileiro de Daniel Galera.
Ao som de um tango melódico que chora em meu ouvido começo a minha resenha feliz em poder falar para vocês de um livro tão bom.
Daniel me surpreendeu em todos os sentidos, um pouco louco, por vezes me achei dentro de um filme espanhol daqueles em que o final vai te dizer muita coisa mais provavelmente explodirá a sua cabeça.
Daniel conseguiu juntar os elementos perfeitos para transformar a nossa doce literatura em algo mais transformador quando se fala em literatura nacional.
Senti ao longo de Cordilheira alguns toques de Záfon com uma mente surpreendente.
Com uma personagem em crise, uma autora que rejeita seu próprio livro e aos poucos até ela mesma, encontramos personagens perigosos para uma trama tão densa e irresistível.
Tendo a linda Argentina como personagem na história, o autor consegue acertar em cheio e com um pouco de clichê o clima perfeito para o desenrolar da história. O frio, a chuva, todos elementos que intensificam a obra como um todo.
Daniel brinca com o amor a arte. Onde e até que limites podemos ir com nossas convicções sobre a arte e seus personagens.
Cordilheira me fez perder o ônibus de volta para a casa porque eu devorava as páginas do livro desvendando um pouco mais das angústias de Anita.
Daniel nos mostra com personagens tão humanos e tão frágeis como somos personagens criados por nós mesmos.
Só duas coisinhas me deixou insatisfeita no livro. A primeira é a capa, que apesar de ser bonita, não é uma capa que me faça comprar o livro assim, só de olhar para ela.
O segundo é o pedaço do livro de Anita que tem inserido em determinado ponto da história. Apesar de ser essencial para a compreensão do texto ele foi lido com um certo desanimo, ele é lendo e um pouco cansativo.
Mas, preciso deixar um adendo. Como sei que temos muitos leitores menores de idade, não recomendaria o livro para quem ainda não tem 18 anos. Temos algumas cenas calientes na história.
O livro com toda certeza ganha 5 xícaras de café quentinho e delicioso em uma linda tarde na Argentina onde me imaginei lendo este romance.
Bonus na resenha: Buika – La Bohemia (música)
Cordilheira de Daniel Galera
Primeiro título da coleção Amores Expressos, em que autores brasileiros escrevem histórias de amor ambientadas em diversas cidades do mundo, Cordilheira gira em torno de um recomeço: ao se envolver com um misterioso fã argentino e conviver com seus amigos de hábitos bizarros, a protagonista começa a deixar o passado para trás e a se tornar algo que ainda não sabe bem o que é. Mas, diferentemente dos romances anteriores de Daniel Galera, a perspectiva não é a do universo masculino, e sim a de uma narradora sem receio de encarar os próprios abismos emocionais.
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Me deixou com vontade de ler!! Amei a resenha, mas tenho que concordar que a capa é péssima e não atrai em nada.
Me interessei pelo livro, e a resenha tá ótima! Acaba que dá pra viver um pouco do livro só pela resenha. A capa não gostei muito não, tb não compraria o livro só de olhar a capa.
Tenho o costume de visitar sebos e já sei bem: nunca julgue um livro pela capa. É, merecia uma capa melhor, porém, o que salva é que alguém leu o que tem dentro e nos contou que o recheio não tem nada a ver com a casca. Parece interessante, a Argentina não é um cenário muito comum na literatura brasileira.
Livro brasileiro tratando da Argentina? Curti, e muito. Além de achar a Argentina um país super lindo, romântico e aconchegante, isso mostra que os dois países podem sim ser amigos mesmo com a rivalidade boba.
Mas realmente, eu sou obrigada a concordar que a capa é HORROROSA.
Está na minha listinha de desejados que só cresce.
Fiquei super curiosa, sua resenha foi bem incorporada e seduzente !!
Amei, e essa capa… Simples e perfeito 9sou a louca das capas) !!
Beijos 🙂
Nossa Aninha, curiosidade define o meu sentimento após ler sua resenha. Ando muito orgulhosa com os autores nacionais e venho tendo boas surpresas.
Beijos
@LeitoraIncomum
http://leitoraincomum.blogspot.com
É, a capa podia ser melhor. Mas com essa chamada de ser o melhor livro nacional que você leu esse ano, não tem como não se interessar. A ambientação parece perfeita e a história muito interessante. E eu ainda nem tinha ouvido falar do livro, que coisa!
Comecei a viajar já no vídeo… adorei o autor ler alguns trechos… e adorei o conhece um fã, um cara esquisito! hehe… Deve ser bem interessante ver essa fuga da Anita se transformar em um encontro com ela mesma e com a sua nova vida.
Então você perdeu o ônibus? rs… é uma delícia quando uma leitura suga a gente a ponto de nos fazer esquecer de tudo, né?
Beijo!
XD….. Bem… quando eu falo que você precisa parar de falar isso 😛 Você só faz eu ter mais curiosidade quanto ao livro, só porque você falou bem antes u.u
Mas enfim rsrsr Adorei a resenha, vou ver de ler ele depois dos trocentos livros que tenho para ler e os lançamentos e descobertas não param. E é isso….
Beijinhos,
Kimy Gabrielli.
http://blogkimygabrielli.blogspot.com