Sinopse: Vista e cultuada em mais de 200 países, a série de TV Doctor Who é um ícone cultural britânico que conquistou mais de 70 milhões de fãs em 50 anos de aventura.
O seriado acompanha o Doutor: um viajante misterioso, vindo do planeta Gallifrey, movido pelo desejo de explorar todos os cantos do tempo e do espaço. Um dos Senhores do Tempo, o Doutor é capaz de se regenerar para escapar da morte, mudando de corpo, rosto e personalidade. Com seus companheiros, humanos e alienígenas, ele protege a Terra e o cosmos contra perigos de todos os tipos.
Shada reconta um episódio que nunca foi transposto para as telas de televisão, uma aventura “perdida” de 1979. Escrita pelo então editor de roteiros da série, Douglas Adams, o autor de O guia do mochilerio das galáxias, Shada traz a quarta encarnação do Doutor e sua companheira Romana II.
“Aos 5 anos, Skagra conclui sem sombras de dúvidas que Deus não existia. A maioria das pessoas que chegam a tal constatação reage de uma das seguintes formas – com alívio ou desespero. Somente Skagra reagiu pensando: Peraí, isso significa que existe uma vaga disponivel”
Sou aquela fã que tem como companion favorita a Donna, sou daquelas que curte muito o Eccleston como Doctor e vibrou quando vimos um vislumbre dele no especial de 50 anos. Sou aquela que chorava perdidamente com os discursos do eleventh e que aceitou o capaldi logo no primeiro momento. Sou dessas que sonha com novos episódios com a… ops, SPOILERS! Eu tenho uma paixão e um carinho muito especial por Doctor Who. E é por esse motivo que Shada está aqui para alegrar o nosso dia!
Shada é o tipo de livro que já começa direitinho. Te pegando pelo braço e te mostrando que ele vai te fazer se apaixonar por ele da pior forma. Ele vai tocar no seu emocional e vai te fazer pensar em tudo o que Doctor Who e Douglas Adans tem de bom e o quanto você gosta desses dois e é quase obrigado a gostar do livro também. Afinal… é a junção dos dois.
Enquanto lia Shada eu fiquei com a mesma sensação de quando assisti o episódio da Tardis do Neil Gaiman. Era aquela sensação de duas coisas que eu gostava muito, agora juntas. Precisava ser bom, não podia me decepcionar. Era uma tensão tão grande que as vezes parecia que essa música tocava direto na minha cabeça.
Ler Shada foi uma experiência muito interessante, gratificante e emocionante. Foi bom aproveitar o tempo sem Doctor Who, depois do especial de 50 anos lendo algo que trazia aquele sentimento de que eu não ia ficar abandonada durante esse tempo.
Foi emocionante ver como a trama era desenvolvida com a mesma facilidade dos episódios e tudo parecia caminhar para um enredo fantástico e um final eletrizante como a série sempre nos deu. No final, o sentimento de que sim, eu ganhei o que queria, eu tive o que desejava e o livro foi tuido aquilo que eu esperava, não tinha preço. Foi incrível.
Obrigada Gareth pelo trabalho incrível transcrevendo história do mestre Douglas Adams, você conseguiu!
“-(…) algo que aprendi sendo amiga do Doutor, Clare, é que o universo é cheio de coisas maravilhosas e oportunidades fantásticas. E você tem que agarrá-las com ambas as mãos. E torcer para que nunca acabem.”
A edição está perfeita pra ninguém botar defeito, a diagramação da Suma está ótima e a capa também, ficou muito com cara de “Doctor Who”, eu amei!
Edição: 1 | Editora: Suma de Letras | ISBN: 9788581051994 | Ano: 2014 | Páginas: 352
Nota: 5/5
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Baci ;*
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Emocionei aqui lendo o post 🙂 É massa quando duas coisas que amamos se juntam, né? Parece TÃO CERTO. Tenho certeza que, para um fã de DW, o livro deve ser ótimo. Eu até comentei em outro post que eu só vi o episódio especial de 50 anos + um documentário que passou no mesmo dia, e achei sensacional, e até captei as referências (do cachecol colorido, das brincadeiras, etc). Enfim, o que quero dizer é que, se mesmo não acompanhando com essa paixão, eu gostei, imagina se fosse viciada, aheuaheuhae.
Beeeijo!
Eu ainda sou um whovian novato, e também não consegui ler os livros do Adams. Mas, não falando por mal nem nada, às vezes os fãs fanáticos me assustam. Não levem a mal, eu entendo o porque, mas é que eu, como um iniciante, normalmente fico deveras agredido com coisas exaltadas demais.
Não sei porque, talvez uma forma de se proteger contra alguma decepção. E sei que é chato, mas enfim. Às vezes tem situações em que todos os pontos são positivos, porém o resultado é negativo, vide Prometheus por exemplo. :/